Publicado 21/03/2023 21:09
Guapimirim – Faleceu nesta terça-feira (21/3) a sétima vítima do acidente ocorrido, no último sábado (18), no KM 12 da BR-493, na altura do bairro Vale das Pedrinhas, em Guapimirim, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Guilherme Lima Corrêa, de 14 anos, estava internado no Hospital Estadual Alberto Torres (Heat) em São Gonçalo, e foi diagnosticado com morte cerebral.
Depois de constatada a morte encefálica, os parentes autorizaram que os órgãos do adolescente fossem doados.
Como é de conhecimento público, o motorista de uma carreta perdeu o controle do veículo e, dirigindo na contramão, colidiu com um automóvel de passeio com um casal e mais seis filhos. O impacto da batida foi tão forte que o carro foi arremessado para fora da pista.
Das oito vítimas do trágico acidente, todas da mesma família, só há um sobrevivente. Trata-se de Christian Lima Corrêa, de 16 anos, que está internado em estado grave e respirando com o auxílio de aparelhos no Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
As outras seis vítimas fatais, que tinham falecido no dia do acidente, foram enterradas ontem (20) em São Gonçalo. São elas: Jhonatan Guimarães Corrêa, de 35 anos; Leticia Gabrielle Fernandes de Lima, 32 anos; Gabrielle Lima Corrêa, de 10 anos; Isaque Lima Corrêa, de 8 anos; Enzo Gabriell Lima Corrêa, de 5 anos; e Larissa Lima Corrêa, de 2 anos.
O condutor da carreta vai responder por sete homicídios culposos, ou seja, quando não há intenção de matar, conforme previsto no artigo 302 do Código de Trânsito Brasileiro (Lei nº 9.503/1997). As causas do acidente estão sendo investigadas pela 67ª DP (Guapimirim).
A BR-493 é uma rodovia federal. O trecho Magé-Manilha, onde aconteceu a tragédia, é conhecido como “estrada da morte”. As obras nessa via tiveram início em 2014 e foram paralisadas em 2018. Em 2021, os trabalhos de duplicação da via foram retomados e interrompidos no ano passado.
Em setembro de 2022, a administração do trecho fluminense da BR-493, que abrange o Arco Metropolitano, foi transferida para a EcoRioMinas, que venceu o certame em maio do ano passado e vai assumir as operações pelo período de 30 anos.
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