Publicado 13/09/2023 17:42 | Atualizado 13/09/2023 19:06
Captura e crimes
Guapimirim – O assaltante que atirou contra o comerciante Cleverson Pani de Oliveira, de 53 anos, na porta de uma agência bancária em Guapimirim, Região Metropolitana do Rio de Rio de Janeiro, foi preso na noite dessa terça-feira (12). A captura foi feita por policiais civis da 67ª DP (Guapimirim) em cumprimento de mandado de prisão temporária, de 30 dias, expedido pela Vara Criminal da Comarca de Guapimirim.
O réu tem 19 anos, cabelos pretos e foi identificado como Renan Baptista Souza Lengruber de Morais. No momento da captura, estava de cabelo pintado de loiro para evitar ser reconhecido pela polícia.
O crime ocorreu no último dia 10 de julho, quando o empresário entrava numa agência do Banco Itaú na Avenida Dedo de Deus, no Centro de Guapimirim, para depositar um dinheiro no caixa eletrônico. Após tomar o envelope da vítima com a grana e atirar, Renan Baptista fugiu na garupa de uma motocicleta – com placa coberta por fita adesiva –, cujo piloto foi identificado como Leandro Bento Monte, de 22 anos.
Renan Baptista estava num automóvel estacionado na Rua Sebastião César Filho, via lateral ao banco, quando viu o comerciante passar, e correu atrás deste para assaltá-lo. A polícia ainda tenta identificar o condutor do veículo que deu cobertura aos demais bandidos.
Os registros dos delitos e do momento de fuga e a identificação de dois dos três marginais foram possíveis graças às câmeras de vigilância do Centro Municipal de Monitoramento de Guapimirim e da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
“Mais uma vez fica demonstrado que a união e perfeito entrosamento das forças de segurança pública que atuam em Guapimirim está produzindo bons resultados em prol da população de bem da cidade”, elogiou o delegado Antonio Silvino Teixeira, titular da 67ª DP (Guapimirim).
Cleverson Pani foi baleado no braço e no abdômen e precisou passar por várias cirurgias durante o longo período que ficou internado. A arma usada pelo meliante foi uma pistola calibre 9 milímetros.
Operação de buscas e apreensões contra os réus
Duas semanas após os crimes de assalto e de tentativa de homicídio, mais precisamente em 25 de julho, policiais civis da 67ª DP (Guapimirim) fizeram uma operação conjunta com policiais militares do 34º Batalhão de Polícia Militar (34º BPM) e do 20º Batalhão de Polícia Militar (20º BPM) na comunidade Ás de Ouro, em Nilópolis, na Baixada Fluminense. Os réus são dessa localidade. A ação policial consistiu no cumprimento de mandado de buscas e apreensões, conforme determinação da Vara Criminal da Comarca de Guapimirim. Na ocasião, os criminosos não foram encontrados, mas os agentes conseguiram obter provas do envolvimento no episódio contra o empresário guapimiriense.
Não foram divulgadas informações sobre como os meliantes sabiam que Cleverson Pani pretendia depositar dinheiro no banco.
Um mandado de prisão temporária contra Renan Baptista foi expedido no último dia 18 de agosto, tendo sido comprido menos de um mês após. Quanto a Leandro Monte, o motociclista, ele é considerado foragido da Justiça.
Ficha criminal
Essa recente captura de Renan Baptista foi por delitos de roubo seguido de lesão corporal grave, conforme previsto no Artigo 157 do Código Penal (Lei nº 2.848/1940). A pena varia de 7 a 18 anos de cadeia.
Tão novo, com apenas 19 anos, e uma vida dedicada ao crime. Após completar a maioridade, Renan Baptista já foi preso em três ocasiões por policiais militares do 20º BPM na favela Ás de Ouro: uma por associação para tráfico de drogas; outra por porte ilegal de arma de fogo; e mais outra por adulteração de sinal identificador de veículo automotor. A motocicleta na qual pilotava estava com fita adesiva para não ser identificada, da mesma forma como ocorreu em Guapimirim.
De acordo com as investigações, Renan Baptista aparece como suspeito de um roubo ocorrido em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Na ocasião, ele socorreu um dos comparsas que tinha levado um tiro no peito para um hospital em Nilópolis.
Quando menor de idade, Renan Baptista foi apreendido por ato análogo à associação para tráfico de drogas.
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