Publicado 03/07/2024 14:00
Guapimirim – Ao menos cinco integrantes de uma quadrilha especializada em roubo de caminhões, na Baixada Fluminense, foram presos, nesta quarta-feira (3), durante a Operação Quantrill, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, e pela 63ª DP (Japeri). Mandados de captura e de buscas e apreensões, expedidos pela Vara Criminal de Magé, foram cumpridos em Magé, Guapimirim, Duque de Caxias e no bairro de Anchieta, na Zona Norte do Rio.
PublicidadeAo menos sete pessoas foram denunciadas pela prática de, ao menos, cinco delitos ocorridos no decorrer de 2023. De acordo com as investigações, a organização criminosa, liderada por dois irmãos, teria roubado pelo menos 28 caminhões, provocando um prejuízo de R$ 15 milhões aos proprietários. Foram identificados: os irmãos Antônio Lima de Castro e Felipe Lima de Castro, além de Gustavo Cândido de Almeida, Mayron Fernandes dos Santos Souza, Sidney Gonçalves de Paula, Washington Venâncio Rocha e Romero da Silva Júnior.
Os crimes ocorreram em municípios da Baixada Fluminense, como Magé, Guapimirim, Duque de Caxias e Japeri. Ainda segundo as investigações, os criminosos abordavam os motoristas dos caminhões e os mantinham reféns sob o poder de arma de fogo em outro automóvel, enquanto um eletricista retirava os rastreadores dos veículos para que a polícia não conseguisse localizá-los nem recuperá-los. O interesse do bando não era a carga, mas os caminhões, principalmente do tipo munck, que possuem guindaste. As peças eram removidas e vendidas em outros estados como Espírito Santo e Minas Gerais.
Também participaram da Operação Quantrill agentes da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI), do MPRJ, e do Departamento Geral de Polícia da Baixada (DGPB), da Polícia Civil.
“A operação Quantrill recebeu este nome em alusão à gangue da qual faziam parte os irmãos Jesse e Frank James, que nos anos de 1866 ficaram famosos por realizarem grandes roubos a trens, carruagens e bancos, figurando nas páginas dos jornais da época. Referência aos irmãos investigados nesta operação”, explicou o MPRJ.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.