Publicado 26/07/2022 19:11 | Atualizado 27/07/2022 11:52
Itaguaí- Nesta terça-feira (26), data em que se comemora o Dia Mundial de Proteção aos Manguezais, a Prefeitura de Itaguaí mostrou mais uma vez estar engajada quando o assunto é preservação ambiental. Técnicos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Planejamento (SMMAP) iniciaram, hoje, a restauração de quase um hectare (10 mil metros quadrados) de manguezal, localizado na área conhecida como Frontal das Ilhas, em Coroa Grande.
O projeto, que é inédito no município, tem como objetivo o reflorestamento desta área, que é de propriedade da Prefeitura. Nesta primeira fase, serão plantadas cerca de 13 mil mudas de arvores nativas, especialmente, de área de mangue, mas, no total, cerca de 6 mil hectares serão contemplados. Todo projeto está sendo realizado através de compensação ambiental.
Segundo a secretária de Meio Ambiente, Shayene Barreto, o projeto é de extrema importância para a biodiversidade e, inclusive, para a recuperação da Baía de Sepetiba, que há anos vem sofrendo com a degradação ambiental.
“Vemos tantas notícias que mostram o quanto o nosso meio ambiente vem sendo degradado e o meu maior orgulho é ver que Itaguaí está indo na contramão disso. O governo do prefeito Rubão vem buscando a preservação, a sustentabilidade e colocando em prática ações realmente efetivas. Hoje, Itaguaí sai na vanguarda em relação aos municípios no entorno da Baía de Sepetiba, que é de extrema importância para todo o Estado. É gratificante deixar esse legado para a comunidade e para as gerações futuras”, declarou a secretária.
Presente em 338 municípios brasileiros, os manguezais são ecossistemas costeiros de transição entre os ambientes terrestre e marinho. E é conhecido por ser extremamente produtivo, capaz de oferecer serviços ecossistêmicos valiosos e gerar ao Brasil benefícios socioeconômicos estimados em US$ 5 bilhões, especialmente com a pesca, turismo e valor de existência.
Devido a sua elevada biodiversidade, as áreas onde se localizam os mangues são grandes berçários naturais para aves, peixes, moluscos e crustáceos, além de ser um ecossistema importante para combater mudanças climáticas. Isso porque o bioma equilibra a emissão de gases do efeito estufa, retendo 57% mais carbono (CO2) que outras vegetações em seu solo, regulando, assim, o clima do planeta.
Segundo a pasta, equipe técnica da SMMAP ainda realizou um planejamento remoto sobre outras áreas potenciais dentro do município, que não são propriedade da Prefeitura, para receber este projeto futuramente. Segundo a base de dados, as áreas somadas representam mais de 24 hectares de área degradada.
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