Publicado 17/11/2022 20:01
Neste fim de semana, o projeto CIRCOLAR, participa do Festival de Frutos do Mar e Cultura, que acontece na Ilha da Madeira, em Itaguaí, no sábado (19). A equipe promete levar espetáculos de arte circense, oficina de danças tradicionais e roda de conversa. A programação é gratuita.
O projeto, com o patrocínio do Instituto Cultural Vale por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, tem o objetivo de contribuir para o fortalecimento da identidade das comunidades tradicionais (quilombolas, rurais e caiçaras) e desenvolver a conscientização da preservação ambiental e patrimonial através do entretenimento, as comunidades tradicionais de Itaguaí, Mangaratiba, Rio Claro e Piraí recebem espetáculos de arte circense, oficinas de danças e brincadeiras tradicionais, além de roda de conversa sobre os saberes locais. O cronograma das ações vai até dezembro deste ano.
No primeiro semestre, a equipe de palhaços e arte educadores, formada por Lisane Irala, Thamyres Anselmo, Julianderson Silva, Rafael Otoni, Ruth Chaves e Adriano Evangelista, passou por Mangaratiba nas comunidades do Quilombo de Santa Justina e Santa Izabel, Quilombo da Ilha da Marambaia e Assentamento do Rubião. E na divisa dos municípios de Piraí e Rio Claro, a programação do CIRCOLAR foi à Comunidade Rural do Assentamento da Serra do Matoso. Já em Itaguaí, o projeto visitou a Comunidade Caiçara da Ilha da Madeira.
“Tem sido tão encantador poder conhecer esses lugares, encontrar essas pessoas através da palhaçaria, da arte educação, do resgate de danças tradicionais dessas comunidades e das suas histórias. A gente tem promovido a cultura e as trocas, levando nossos saberes e conhecendo outros saberes. É um processo muito rico que esse trabalho tem promovido”, conta Thamyres Anselmo, a Palhaça Noenice do projeto Circolar.
Para o segundo semestre, o Circolar trabalha o contexto histórico da região de cada comunidade na época da Independência do Brasil. “É uma forma de conversar sobre o bicentenário da Independência de forma contextualizada nas comunidades”, explica a historiadora e consultora de Patrimônio do projeto CIRCOLAR, Mirian Bondim.
Outra ação do projeto é montar uma coletânea de tudo que foi ouvido nas comunidades visitadas, com uma produção coletiva de um diário de viagem ilustrando saberes e fazeres das localidades, traçando um diálogo e fazendo com que uma comunidade conheça a outra.
“O nosso trabalho é buscar o fortalecimento da identidade, da autoestima, de cada fazedor de cultura daquele local, valorizando tudo que produzem em sua comunidade. O mundo atual está muito desligado, está próximo e distante, ao mesmo tempo, da vida comunitária. Não se sabe a característica de uma comunidade com uma cultura muito tradicional, transmitida de geração em geração, como as comunidades rurais que trabalham com casas de farinha, produção de doces típicos, através de suas plantações e colheitas. E algumas comunidades desconhecem essas atividades, o peixe está na mesa, mas não sabe como ele chegou até ali, por exemplo. É importante levar para a cidade essa vida na comunidade e até, quem sabe, despertar o turismo na região. Esse conhecimento, esse intercâmbio, é muito necessário”, finaliza Mirian Bondim.
O projeto, com o patrocínio do Instituto Cultural Vale por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, tem o objetivo de contribuir para o fortalecimento da identidade das comunidades tradicionais (quilombolas, rurais e caiçaras) e desenvolver a conscientização da preservação ambiental e patrimonial através do entretenimento, as comunidades tradicionais de Itaguaí, Mangaratiba, Rio Claro e Piraí recebem espetáculos de arte circense, oficinas de danças e brincadeiras tradicionais, além de roda de conversa sobre os saberes locais. O cronograma das ações vai até dezembro deste ano.
No primeiro semestre, a equipe de palhaços e arte educadores, formada por Lisane Irala, Thamyres Anselmo, Julianderson Silva, Rafael Otoni, Ruth Chaves e Adriano Evangelista, passou por Mangaratiba nas comunidades do Quilombo de Santa Justina e Santa Izabel, Quilombo da Ilha da Marambaia e Assentamento do Rubião. E na divisa dos municípios de Piraí e Rio Claro, a programação do CIRCOLAR foi à Comunidade Rural do Assentamento da Serra do Matoso. Já em Itaguaí, o projeto visitou a Comunidade Caiçara da Ilha da Madeira.
“Tem sido tão encantador poder conhecer esses lugares, encontrar essas pessoas através da palhaçaria, da arte educação, do resgate de danças tradicionais dessas comunidades e das suas histórias. A gente tem promovido a cultura e as trocas, levando nossos saberes e conhecendo outros saberes. É um processo muito rico que esse trabalho tem promovido”, conta Thamyres Anselmo, a Palhaça Noenice do projeto Circolar.
Para o segundo semestre, o Circolar trabalha o contexto histórico da região de cada comunidade na época da Independência do Brasil. “É uma forma de conversar sobre o bicentenário da Independência de forma contextualizada nas comunidades”, explica a historiadora e consultora de Patrimônio do projeto CIRCOLAR, Mirian Bondim.
Outra ação do projeto é montar uma coletânea de tudo que foi ouvido nas comunidades visitadas, com uma produção coletiva de um diário de viagem ilustrando saberes e fazeres das localidades, traçando um diálogo e fazendo com que uma comunidade conheça a outra.
“O nosso trabalho é buscar o fortalecimento da identidade, da autoestima, de cada fazedor de cultura daquele local, valorizando tudo que produzem em sua comunidade. O mundo atual está muito desligado, está próximo e distante, ao mesmo tempo, da vida comunitária. Não se sabe a característica de uma comunidade com uma cultura muito tradicional, transmitida de geração em geração, como as comunidades rurais que trabalham com casas de farinha, produção de doces típicos, através de suas plantações e colheitas. E algumas comunidades desconhecem essas atividades, o peixe está na mesa, mas não sabe como ele chegou até ali, por exemplo. É importante levar para a cidade essa vida na comunidade e até, quem sabe, despertar o turismo na região. Esse conhecimento, esse intercâmbio, é muito necessário”, finaliza Mirian Bondim.
O Projeto
O projeto CIRCOLAR é uma produção do Grupo Circo Turma Em Cena, idealizado pelo produtor cultural Adriano Didi e que desde o ano 2000 desenvolve e aprimora um estilo artístico original com produções cênicas, audiovisual, circo-teatro, palhaçaria, acrobacias, mágicas, malabares, pernas de paus, teatro de bonecos, musicais, oficinas e brincadeiras que podem se adaptar a todas as idades e todos os locais. Além da equipe de arte educadores e palhaços, o projeto ainda conta com a coordenação artística de Gil Del Carmo, da Zóio da Arte Produções, e dos registros de foto e audiovisual de Gilson Moreira.
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