Cia Poeira no Palco comemora 16 anos com espetáculo infantil em Itaguaí

A proposta da companhia Poeira no Palco é democratizar o acesso ao teatro, permitindo a qualquer um contemplá-lo. A intenção é fazer com que as pessoas reflitam sobre questões que não fazem parte do seu cotidiano, ou que não estão a sua vista em um primeiro momento. No dia 25 de novembro o público poderá aproveitar o espetáculo adaptado, do texto "O Cágado e a Fruta" de Pernambuco de Oliveira, que ocorre às 15h, no Parque Municipal de Itaguaí.

Toda família irá conhecer a história de uma bruxa malvada, que espalha lixos em toda a floresta e lança um feitiço que aprisiona a alegria. Determinado a restaurar a felicidade e cuidar do meio ambiente, o corajoso Cágado que sofre com impacto ambiental decide buscar ajuda. Ele reúne os animais da floresta e juntos embarcam em uma jornada emocionante para libertar a alegria.

Sobre a Cia Poeira no Palco
Poeira no Palco surgiu no ano de 2007 na cidade de Itaguaí. Fundada pelos atores Manoel Ribeiro, Rafael Paixão e Fábio Beltrão. Desde sua inauguração a companhia vem desenvolvendo um trabalho que alia rigor e pesquisa dentro do campo das artes cênicas. Sempre em busca de uma linguagem popular, é atualmente composta pelos artistas Manoel Ribeiro, Rafael Paixão, Ana Cristina, Rodrigo Souza, Léo Miranda, Luan Azevedo, Lisane Irala e Ingrid Bazil.

Também participaram do grupo os atores Marcus Vinícios e Thainá Miranda que muito contribuirão, mesmo sem fórmulas e métodos o grupo Poiera no Palco sempre pautou sua prática por um teatro que não só se mostram espetáculos, mas que se propõe também uma permanência reflexão sobre a ética do ator e do teatro. Inserindo em um amplo universo social e cultural de onde eles saíram. O resultado da trupe é de uma longa pesquisa em cima da cultura popular trazida pelo ator e diretor Manoel Ribeiro de seu estado de origem, Pernambuco e experiências trazidas por cada um que compõem a companhia, atores de Itaguaí.

Sem o caráter comercial do teatro, há a liberdade de criação de encenações que não precisam entreter ou vender, abrindo para a experimentação, o que permite o surgimento de inovações no campo.