Publicado 10/09/2024 16:14
Segundo o candidato a prefeito da coligação Filhos de Itaguaí (PRD, PT, PV e PCdoB), Gil Torres, se política é a arte de ouvir e fazer pelas pessoas, sua história começa na padaria da sua família, na Rua Bahia, no bairro Parque Paraíso, onde começou a trabalhar aos 9 anos. Com a morte do seu pai, em 2005, assumiu aos 17 anos a gestão do negócio da família e a padaria cresceu. A partir de 2010, começou a promover a “Festa das Crianças”, evento que se tornou tradicional, atraindo centenas de pessoas, a cada edição. Em 2012, aos 24 anos, incentivado por amigos que achavam que ele faria muito mais pelas pessoas se entrasse na política, se candidatou pela primeira vez a vereador. Obteve 812 votos e ficou na suplência. Em 2016, ganhou sua primeira eleição com 773 votos. Em 2020, depois de alguns anos atuando como Policial Militar, disputou novamente a vereança e dessa vez teve 1.535 votos, o dobro da eleição anterior, sendo o segundo candidato mais votado do município. Em julho de 2021, foi eleito presidente da Câmara dos Vereadores de Itaguaí, o mais jovem da história da cidade.
O Dia- Como foi sua experiência no Legislativo e o que pretende levar para o executivo?
Gil Torres- À frente da Câmara, fizemos uma gestão inovadora. Economizei recursos e devolvi mais de R$ 1,8 milhão para os cofres do município. Apresentei mais de cinco mil proposições legislativas, entre elas a que prevê o acolhimento de crianças com necessidades especiais nas escolas municipais. A experiência no Legislativo me mostrou que, como dizia o ex-governador Francisco Dornelles, existem dois tipos de prefeito: os capazes e os capazes de tudo. Eu certamente estou na primeira categoria. Eu conheço e amo esta cidade e estou pronto para mudar a história de Itaguaí.
O Dia- Candidato, o senhor sofreu diversos ataques, passando inclusive por um atentado. Como é para você estar concorrendo à Prefeitura da cidade de Itaguaí?
Gil Torres- Eu sempre fui independente e fazia o papel de um vereador que é não apenas aprovar leis e lutar por melhorias pela comunidade, mas também cobrar e fiscalizar ações do Executivo. Isso decerto desagradou muita gente, contrariou interesses poderosos. Não à toa, fui injustamente cassado na Câmara, decisão que tenho certeza que será revertida, uma vez que tanto o Ministério Público quanto o juiz da Comarca de Itaguaí já emitiram voto e decisão segundo as quais eu fui vítima de uma perseguição política. Como não conseguiram me matar fisicamente, tentaram me assassinar politicamente. Deus impediu que aqueles tiros me matassem. E, agora, além dele, também o bom Direito está ao meu lado.
O Dia- São sete candidatos disputando a eleição de 2024, um número relativamente alto para a cidade. Na sua opinião, a quantidade de candidatos favorece ou não a eleição, por quê?
Gil Torres- Eu não acho que seja bom para a democracia. Na última eleição de Itaguaí, havia uma quantidade muito grande de candidatos e o prefeito foi eleito com apenas 17,72% dos votos válidos (11.341 eleitores), o menor percentual de todo o Brasil! Não acho isso bom. Talvez isso explique a falta de diálogo, o que é uma marca dessa administração. Melhor seria se o candidato eleito pudesse representar a maioria dos votos e não uma parcela tão pequena da população.
O Dia- Quais as suas principais propostas de governo?
Gil Torres- A Saúde, sem dúvida, será a nossa prioridade porque a situação da cidade de Itaguaí neste quesito é dramática. Nas ruas, 90% das queixas que ouço são nesse sentido. Embora não falte dinheiro para festas, falta tudo nos hospitais, de médicos a medicamentos e insumos básicos, falta tudo nas unidades de saúde, as filas para exame e consulta são imensas e, para furar a fila, basta ter um padrinho político. Tá errado isso. As prioridades estão invertidas. Gasta-se milhões em festas sem que haja qualquer transparência sobre o retorno desse investimento para a economia da cidade. Enquanto isso, o hospital está uma droga e a qualidade do ensino medido pelo IDEB só cai. Não temos vagas em creches, nem ensino integral. Apesar de sermos a cidade do porto, com receita de R$ 1 bilhão ano, temos só 13% da população empregada com carteira assinada. Precisamos atrair e facilitar a vinda de empresas para a nossa cidade, qualificar mão de obra, gerar emprego e renda. A insegurança e a precariedade nos transportes são outros problemas a serem enfrentados. Não precisava ser assim. Falta amor pela cidade e respeito ao povo.
O DIA- Gil, a cidade tem necessidades urgentes como a Saúde, a Educação, a Segurança e a economia, onde não faltam recursos inclusive. Como pretende equacionar essas carências?
Gil Torres- Governando com gente competente, séria e comprometida com a cidade, isso vai mudar. Hoje, Itaguaí gasta 61% da sua receita líquida com folha de pagamento, quando a Lei de Responsabilidade Fiscal determina que o teto é de 54%. É sabido que boa parte dessa folha é formada por funcionários fantasmas. Como mostrou o RJ TV recentemente, tem até professor de Educação Física que recebe salário da prefeitura, mas que da expediente na academia particular do Secretário de Comunicação. Você pode ter certeza que eu vou acabar com essa pouca vergonha. Só aí, vai sobrar muito dinheiro para investir nas áreas que o povo realmente precisa.
O DIA- Candidato, grande parte do grupo de partidos que o apoiam são de esquerda. Há quem diga, inclusive, que sua vitória seria “o PT no comando da cidade”. Como o senhor vê essa colocação?
Gil Torres- Eu acho, sinceramente, que, em eleição para Prefeitura, o eleitor não quer saber se o prefeito vai varrer a rua dele com a mão direita ou a esquerda. Ele quer é que ele seja capaz de varrer a rua. Pra mim, é uma honra ter ao meu lado um quadro como o doutor Marco Barreto, um médico que tem uma história com Itaguai e que, assim como eu, é filho desta terra e a ama de verdade. O fato de o PT, partido do Governo Federal, estar na minha aliança é uma garantia de que Itaguaí será bem tratada por Brasília e é isso o que mais me interessa.
O DIA- Se for eleito, como vai conseguir quadros para completar sua gestão e como vai conseguir recursos estaduais e federais?
Gil Torres- Vou escolher um time comprometido com a cidade e, através de parecias com o governo federal, estadual e o bom relacionamento com os deputados, sobretudo os federais, que hoje têm enorme poder de destinar emendas para as cidades, vamos trazer recursos e programas importantes. Vamos construir pontes o tempo todo. Assim como, creches, escola em horário integral, ônibus, tarifa zero, são três compromissos meus com Itaguaí. Meu programa de governo foi construído ouvindo a população e será executado em sua plenitude.
O DIA- Quais os pontos positivos que o você enxerga desta gestão e o que manteria?
A atual gestão faz festas como ninguém. É realmente boa nisso. Mas melhor seria se, ao mesmo tempo, conseguisse dar conta do que é realmente importante, como Saúde, Transporte, Desenvolvimento Econômico e Educação, com transparência nos seus atos.
O Dia- Como foi sua experiência no Legislativo e o que pretende levar para o executivo?
Gil Torres- À frente da Câmara, fizemos uma gestão inovadora. Economizei recursos e devolvi mais de R$ 1,8 milhão para os cofres do município. Apresentei mais de cinco mil proposições legislativas, entre elas a que prevê o acolhimento de crianças com necessidades especiais nas escolas municipais. A experiência no Legislativo me mostrou que, como dizia o ex-governador Francisco Dornelles, existem dois tipos de prefeito: os capazes e os capazes de tudo. Eu certamente estou na primeira categoria. Eu conheço e amo esta cidade e estou pronto para mudar a história de Itaguaí.
O Dia- Candidato, o senhor sofreu diversos ataques, passando inclusive por um atentado. Como é para você estar concorrendo à Prefeitura da cidade de Itaguaí?
Gil Torres- Eu sempre fui independente e fazia o papel de um vereador que é não apenas aprovar leis e lutar por melhorias pela comunidade, mas também cobrar e fiscalizar ações do Executivo. Isso decerto desagradou muita gente, contrariou interesses poderosos. Não à toa, fui injustamente cassado na Câmara, decisão que tenho certeza que será revertida, uma vez que tanto o Ministério Público quanto o juiz da Comarca de Itaguaí já emitiram voto e decisão segundo as quais eu fui vítima de uma perseguição política. Como não conseguiram me matar fisicamente, tentaram me assassinar politicamente. Deus impediu que aqueles tiros me matassem. E, agora, além dele, também o bom Direito está ao meu lado.
O Dia- São sete candidatos disputando a eleição de 2024, um número relativamente alto para a cidade. Na sua opinião, a quantidade de candidatos favorece ou não a eleição, por quê?
Gil Torres- Eu não acho que seja bom para a democracia. Na última eleição de Itaguaí, havia uma quantidade muito grande de candidatos e o prefeito foi eleito com apenas 17,72% dos votos válidos (11.341 eleitores), o menor percentual de todo o Brasil! Não acho isso bom. Talvez isso explique a falta de diálogo, o que é uma marca dessa administração. Melhor seria se o candidato eleito pudesse representar a maioria dos votos e não uma parcela tão pequena da população.
O Dia- Quais as suas principais propostas de governo?
Gil Torres- A Saúde, sem dúvida, será a nossa prioridade porque a situação da cidade de Itaguaí neste quesito é dramática. Nas ruas, 90% das queixas que ouço são nesse sentido. Embora não falte dinheiro para festas, falta tudo nos hospitais, de médicos a medicamentos e insumos básicos, falta tudo nas unidades de saúde, as filas para exame e consulta são imensas e, para furar a fila, basta ter um padrinho político. Tá errado isso. As prioridades estão invertidas. Gasta-se milhões em festas sem que haja qualquer transparência sobre o retorno desse investimento para a economia da cidade. Enquanto isso, o hospital está uma droga e a qualidade do ensino medido pelo IDEB só cai. Não temos vagas em creches, nem ensino integral. Apesar de sermos a cidade do porto, com receita de R$ 1 bilhão ano, temos só 13% da população empregada com carteira assinada. Precisamos atrair e facilitar a vinda de empresas para a nossa cidade, qualificar mão de obra, gerar emprego e renda. A insegurança e a precariedade nos transportes são outros problemas a serem enfrentados. Não precisava ser assim. Falta amor pela cidade e respeito ao povo.
O DIA- Gil, a cidade tem necessidades urgentes como a Saúde, a Educação, a Segurança e a economia, onde não faltam recursos inclusive. Como pretende equacionar essas carências?
Gil Torres- Governando com gente competente, séria e comprometida com a cidade, isso vai mudar. Hoje, Itaguaí gasta 61% da sua receita líquida com folha de pagamento, quando a Lei de Responsabilidade Fiscal determina que o teto é de 54%. É sabido que boa parte dessa folha é formada por funcionários fantasmas. Como mostrou o RJ TV recentemente, tem até professor de Educação Física que recebe salário da prefeitura, mas que da expediente na academia particular do Secretário de Comunicação. Você pode ter certeza que eu vou acabar com essa pouca vergonha. Só aí, vai sobrar muito dinheiro para investir nas áreas que o povo realmente precisa.
O DIA- Candidato, grande parte do grupo de partidos que o apoiam são de esquerda. Há quem diga, inclusive, que sua vitória seria “o PT no comando da cidade”. Como o senhor vê essa colocação?
Gil Torres- Eu acho, sinceramente, que, em eleição para Prefeitura, o eleitor não quer saber se o prefeito vai varrer a rua dele com a mão direita ou a esquerda. Ele quer é que ele seja capaz de varrer a rua. Pra mim, é uma honra ter ao meu lado um quadro como o doutor Marco Barreto, um médico que tem uma história com Itaguai e que, assim como eu, é filho desta terra e a ama de verdade. O fato de o PT, partido do Governo Federal, estar na minha aliança é uma garantia de que Itaguaí será bem tratada por Brasília e é isso o que mais me interessa.
O DIA- Se for eleito, como vai conseguir quadros para completar sua gestão e como vai conseguir recursos estaduais e federais?
Gil Torres- Vou escolher um time comprometido com a cidade e, através de parecias com o governo federal, estadual e o bom relacionamento com os deputados, sobretudo os federais, que hoje têm enorme poder de destinar emendas para as cidades, vamos trazer recursos e programas importantes. Vamos construir pontes o tempo todo. Assim como, creches, escola em horário integral, ônibus, tarifa zero, são três compromissos meus com Itaguaí. Meu programa de governo foi construído ouvindo a população e será executado em sua plenitude.
O DIA- Quais os pontos positivos que o você enxerga desta gestão e o que manteria?
A atual gestão faz festas como ninguém. É realmente boa nisso. Mas melhor seria se, ao mesmo tempo, conseguisse dar conta do que é realmente importante, como Saúde, Transporte, Desenvolvimento Econômico e Educação, com transparência nos seus atos.
Consideração finais:
Eu queria concluir lembrando que tanto eu quanto o meu vice, Dr Marco Barreto, somos, diferentemente dos demais candidatos, nascidos e criados nessa cidade. A gente conhece os problemas de cada um dos 41 bairros de Itaguaí. Minha família está aqui, meus filhos nasceram aqui e quero que continuem aqui. Eu já fui testado nas urnas e como gestor. Quando fui presidente da Câmara dos Vereadores, o mais jovem presidente que a Câmara teve, eu economizei recursos e devolvi dinheiro do nosso orçamento pra cidade. Eu quero ser prefeito porque a gente vive numa cidade rica que entrega muito menos do que poderia para o seu povo. Itaguaí pode mais e juntos, por amor por esta cidade, podemos mudar isso.
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