Publicado 20/10/2022 14:05
Macaé - Mostrar, de forma poética, um pouco da intensidade do que foi a Florbela Espanca é a proposta da peça `Diário do último ato`. A estreia aconteceu nesta quarta-feira (19) no Solar dos Mellos – Museu da Cidade de Macaé e marcou a reflexão sobre a vida, os sonhos e a morte. O espetáculo apresenta os momentos finais da vida da escritora e poeta portuguesa, que viu na morte um ato de libertação de alguém que não se encaixava naquele período. A peça segue em cartaz até sexta (21) e os ingressos devem ser adquiridos antecipadamente neste link. A classificação etária é 14 anos. Também há distribuição de ingressos na hora.
Entusiasmado, o advogado Luiz Antônio Rabello, 44 anos, destacou a importância da iniciativa. “A peça foi muito além das minhas expectativas. É um privilégio ter acesso a um espetáculo tão rico e potente em Macaé. O monólogo faz a gente conhecer Florbela de forma mais íntima, mas, também, nos permite uma conexão com a nossa própria essência”, destacou Rabello.
De acordo com a atriz, Ana Cecília Reis, a escritora Florbela não aceitava a opressão da mulher no casamento. “Ela foi mal vista por ter se casado por três vezes. Ela se divorciou duas vezes nos anos 20, porque buscava por alguém que não a considerasse um acessório. Ela queria uma vida de paixão e de comprometimento, negando-se a viver o casamento de convenção. Florbela fala sobre o julgamento da sociedade e do apagamento de seu trabalho enquanto artista, tudo que ainda está muito presente. Isso é também falar da saúde mental das mulheres da contemporaneidade e da importância de uma rede apoio para elas”, completa Ana Cecilia.
Premiado pelo Edital Retomada Cultural 2, um incentivo da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro e também contemplado com o Bolsa Jovens Criadores de Portugal, a dramaturgia de Ronaldo Ventura foi inspirada em cartas e diários da poeta.
Entusiasmado, o advogado Luiz Antônio Rabello, 44 anos, destacou a importância da iniciativa. “A peça foi muito além das minhas expectativas. É um privilégio ter acesso a um espetáculo tão rico e potente em Macaé. O monólogo faz a gente conhecer Florbela de forma mais íntima, mas, também, nos permite uma conexão com a nossa própria essência”, destacou Rabello.
De acordo com a atriz, Ana Cecília Reis, a escritora Florbela não aceitava a opressão da mulher no casamento. “Ela foi mal vista por ter se casado por três vezes. Ela se divorciou duas vezes nos anos 20, porque buscava por alguém que não a considerasse um acessório. Ela queria uma vida de paixão e de comprometimento, negando-se a viver o casamento de convenção. Florbela fala sobre o julgamento da sociedade e do apagamento de seu trabalho enquanto artista, tudo que ainda está muito presente. Isso é também falar da saúde mental das mulheres da contemporaneidade e da importância de uma rede apoio para elas”, completa Ana Cecilia.
Premiado pelo Edital Retomada Cultural 2, um incentivo da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro e também contemplado com o Bolsa Jovens Criadores de Portugal, a dramaturgia de Ronaldo Ventura foi inspirada em cartas e diários da poeta.
Emart
A produção e iluminação do espetáculo são assinadas por Paulo Barbeto, que é de Macaé e formado pela Escola Municipal de Artes Maria José Guedes (Emart). Ele começou na Emart ainda criança, no Curso Livre de Teatro, até concluir o Técnico e ingressar na faculdade de Teatro da UniRio, no Rio de Janeiro. Atualmente, Paulo é conselheiro de Cultura em Macaé.
Sinopse:
A produção e iluminação do espetáculo são assinadas por Paulo Barbeto, que é de Macaé e formado pela Escola Municipal de Artes Maria José Guedes (Emart). Ele começou na Emart ainda criança, no Curso Livre de Teatro, até concluir o Técnico e ingressar na faculdade de Teatro da UniRio, no Rio de Janeiro. Atualmente, Paulo é conselheiro de Cultura em Macaé.
Sinopse:
Florbela d’Alma da Conceição Espanca (1894-1930) foi uma poeta portuguesa singular. Em suas obras abordou temas como amor, erotização, angústia e sofrimento. Considerada a frente do seu tempo, ingressou no curso de Direito da Universidade de Lisboa. Formou-se também em Letras. Deixou para trás alguns livros inacabados, alguns amores destruídos, e um diário enigmático de seu último ano de vida
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