Usina Marlim Azul em Macaé pronta para gerar 565 MW de energiaFoto: Divulgação
Publicado 22/11/2023 11:35 | Atualizado 22/11/2023 11:51
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Macaé - Em um momento de desafios climáticos no Brasil, a inauguração iminente da usina termelétrica Marlim Azul, em Macaé, representa um marco na geração de energia a partir do gás natural do pré-sal. A iniciativa, liderada por Pátria Investimentos, Shell e Mitsubishi Power, está em fase final de testes e aguarda o aval do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para iniciar sua operação comercial.

A usina Marlim Azul, vencedora do primeiro leilão de energia com gás natural do pré-sal em dezembro de 2017, é resultado de investimentos significativos, totalizando US$ 500 milhões. Com capacidade para gerar 565 MW, suficiente para abastecer 2,5 milhões de residências, a térmica surge como uma resposta às crescentes demandas de energia no país.

A recente quebra de recordes de demanda, superando os 100.000 MW, destaca a urgência de soluções inovadoras no setor elétrico brasileiro. A Marlim Azul se destaca ao fornecer energia para 25 distribuidoras de gás natural em 22 estados, além de contribuir para o mercado livre de energia, com a Shell Energy Brasil liderando a comercialização.
Usina Marlim Azul em Macaé pronta para gerar 565 MW de energia - Foto: Divulgação
Usina Marlim Azul em Macaé pronta para gerar 565 MW de energiaFoto: Divulgação
Com operação prevista de 100% entre novembro e abril, a térmica desempenha um papel crucial no sistema elétrico, operando independentemente das condições climáticas. Este aspecto ganha relevância em um cenário de clima cada vez mais imprevisível.

O empreendimento, que gerou 1.500 empregos diretos, evidencia a importância estratégica das térmicas na matriz energética e na segurança do sistema. Apesar dos desafios enfrentados durante a pandemia, a Marlim Azul destaca-se como um projeto essencial para o setor.

A térmica, alimentada pelo gás proveniente de campos operados pela Petrobras em parceria com a Shell, reforça sua capacidade de dobrar a produção, indicando um investimento adicional de US$ 400 milhões em processo de licenciamento. Essa expansão é essencial para atender à crescente demanda por energia e garantir preços competitivos, em torno de R$ 170 por megawatt.

A mensagem é clara: nem todas as térmicas são caras e poluentes. A Marlim Azul representa não apenas um avanço na inovação energética, mas também um passo em direção a uma matriz mais diversificada e sustentável.
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