Este status sanitário possibilita a exportação de produtos agropecuáriosFoto: Ilustração
Publicado 17/04/2024 14:01
Macaé - A Secretaria de Agroeconomia de Macaé celebrará no dia 30, às 11h, no Parque de Exposições Latiff Mussi, a obtenção do status sanitário de Zona Livre de Febre Aftosa sem vacinação pelo Estado do Rio de Janeiro. O evento também marcará o encerramento da Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa 2024.

A cerimônia contará com a presença de membros de associações e cooperativas de produtores pecuaristas, além de representantes de órgãos do setor. Com cerca de 90 mil cabeças de gado, Macaé desempenha um papel crucial nessa conquista, como destacou o Secretário de Agroeconomia, Eduardo Jardim. Ele ressaltou a importância do selo para o estado, considerando-o uma virada de chave para a agropecuária fluminense.
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Este status sanitário possibilita a exportação de produtos agropecuários - Foto: Ilustração
Este status sanitário possibilita a exportação de produtos agropecuáriosFoto: Ilustração

"A vacina contra a aftosa é resultado de um trabalho importante de pesquisadores e envolve diversas instituições, como a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro (Pesagro). É fundamental ampliar essa discussão e promover a conscientização sobre a importância da imunização", acrescentou Jardim.

Para incentivar a vacinação, o município realiza a gestão de aquisição de doses, oferecendo vacinas gratuitas aos pequenos produtores com até 150 animais. A sede da secretaria, no Parque de Exposições Latiff Mussi Rocha, distribui as doses de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. A vacinação continuará até o dia 30.

Com o encerramento da campanha deste ano, o Estado do Rio cumprirá os objetivos do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PE PNEFA), visando proteger o patrimônio pecuário nacional. A vacinação é obrigatória para todos os animais do rebanho, e a não imunização pode acarretar em multas e interdição da propriedade.

A Febre Aftosa afeta diversas espécies de animais e prejudica a comercialização de produtos pecuários. Desde 2018, todo o território brasileiro é reconhecido internacionalmente como livre da doença, representando um avanço significativo para o setor agropecuário do país.


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