Agentes de endemias realizam visitas domiciliares em Macaé para eliminar focos do mosquito Aedes aegyptiFoto: Divulgação
Publicado 08/10/2024 14:05
Macaé - Macaé intensifica suas iniciativas para combater o mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão de doenças como dengue, zika e chikungunya. Durante esta semana, estão sendo realizados mutirões em diversos bairros da cidade, com o objetivo de atender a denúncias e reclamações da população.
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Na segunda-feira (7), o mutirão foi realizado no bairro Aroeira, onde a Comissão de Pronta-Ação, que reúne diferentes órgãos, também atendeu a uma denúncia em uma residência.
Conforme Luan Campos, responsável pela Coordenadoria Especial de Vigilância Ambiental em Saúde (Cevas), o local apresentava um acúmulo de resíduos que precisará ser removido em uma força-tarefa, devido ao risco que representa como criadouro para mosquitos, roedores e outros animais peçonhentos.
Os agentes de endemias iniciaram o mutirão no bairro, promovendo visitas domiciliares para identificar e eliminar focos do mosquito, além de realizar o tratamento de depósitos de água e fornecer orientações aos moradores sobre a prevenção.
Luan destacou a importância do engajamento da população nas ações de combate ao Aedes aegypti. “É fundamental que todos participem ativamente do enfrentamento a esse mosquito, adotando práticas preventivas durante todo o ano para evitar um aumento nos casos de doenças. Por isso, estamos colaborando com diversos setores e a comunidade”, afirmou.
Maria Chaves, aposentada e moradora do bairro, recebeu a equipe em sua residência, onde foram encontradas larvas em um recipiente utilizado para armazenar água. “Recebemos água de forma irregular, então usamos esses depósitos para garantir que não falte água em casa”, explicou.
Após a coleta das larvas para análise e o tratamento da água com larvicida, os agentes forneceram instruções sobre como eliminar os possíveis criadouros do mosquito. “Quando a água acabar, é necessário lavar o recipiente com sabão e esponja para eliminar possíveis ovos do Aedes”, orientou um dos agentes.
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