Publicado 24/10/2024 13:24
Macaé - O programa Bom Dia Alegria, apresentado por Ana Flores, recebeu representantes fundamentais da segurança pública e dos direitos das mulheres em Macaé para discutir estratégias de enfrentamento à violência contra a mulher. Participaram da entrevista a Tenente Thaís, oficial de ligação da Patrulha Maria da Penha do 32º Batalhão de Polícia Militar (32º BPM), Laila Bastos, coordenadora da Patrulha Maria da Penha da Guarda Municipal, e a Inspetora Luzia, do Núcleo de Atendimento à Mulher (NUAM) da 123ª Delegacia de Polícia (123ª DP).
PublicidadeDurante a conversa, a Tenente Thaís destacou as recentes mudanças nas legislações que tratam do feminicídio e da violência moral, ressaltando a importância de as mulheres estarem atentas aos sinais de perigo e à necessidade de denunciar o descumprimento de medidas protetivas. “É crucial que as vítimas reconheçam os sinais e não hesitem em buscar ajuda”, afirmou a Tenente.
Laila Bastos, por sua vez, enfatizou o papel ativo da Guarda Municipal de Macaé no acolhimento de vítimas de violência doméstica. Ela explicou que a Guarda não apenas recebe, mas também acompanha as medidas protetivas emitidas pela Justiça, garantindo a segurança e o apoio necessário às mulheres. Bastos também abordou os diferentes tipos de violência — física, psicológica, moral, sexual e patrimonial — e discutiu como o ciclo de violência pode manter as vítimas em situações de risco prolongadas.
A Inspetora Luzia trouxe à tona o trabalho do NUAM, destacando o acolhimento de mulheres que enfrentam violência sexual e doméstica. Ela explicou que a 123ª DP conta com um espaço reservado e seguro, onde as mulheres podem ser ouvidas em um ambiente de respeito e privacidade durante o processo de denúncia. “Nosso objetivo é garantir que cada mulher se sinta acolhida e segura ao buscar apoio”, afirmou Luzia.
O 32º BPM, por meio das iniciativas da Patrulha Maria da Penha, reafirma seu compromisso em proteger as mulheres e aplicar rigorosamente a lei contra a violência de gênero. A união das três profissionais no programa evidenciou a necessidade de uma rede integrada de apoio, fundamental para enfrentar a violência e promover a segurança e dignidade das vítimas em Macaé.
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