Publicado 29/11/2024 14:34 | Atualizado 29/11/2024 14:35
Macaé - Nesta sexta-feira (29), trabalhadores do terminal de Cabiúnas, em Macaé, interromperam suas atividades em protesto, em um ato que faz parte do Dia Nacional de Luta contra os Acidentes na Indústria do Petróleo. A mobilização, coordenada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP) e pela Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), visa exigir que a Petrobrás implemente um Grupo de Trabalho Emergencial sobre Saúde, Meio Ambiente e Segurança (SMS), conforme acordado em reunião com a diretora da empresa no dia 15 de outubro.
PublicidadeA paralisação ocorre em um contexto de crescente preocupação com a precarização das condições de trabalho no setor. A recente tragédia no Terminal de Angra dos Reis, que resultou na morte de dois trabalhadores da Transpetro em 27 de outubro, reforçou a urgência de uma resposta da empresa. A categoria destaca que tais acidentes são reflexo da falta de investimentos adequados e da negligência na gestão de segurança.
Na última quarta-feira, os dois trabalhadores da Transpetro faleceram após a queda de uma plataforma de acesso enquanto realizavam manutenção na estação de tratamento de efluentes do terminal. As vítimas, Herbert Félix Martins, de 21 anos, e Diego Nazareth, de 38 anos, ficaram em destaque pela gravidade do acidente.
No Norte Fluminense, a indignação é ainda maior devido à recente perda de uma engenheira em 7 de outubro, no terminal de Cabiúnas. Rafaela Martins de Araújo, de 27 anos, faleceu enquanto trabalhava em uma obra da empresa MJ2 Construções, contratada pela Petrobrás. Em 2024, a região já registrou nove óbitos, o que agrava a necessidade de medidas imediatas para garantir a segurança dos trabalhadores.
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