Publicado 22/05/2023 14:45
Na última quinta-feira, 18 de maio, Dia Nacional da Luta Antimanicomial, a Prefeitura de Macuco, por meio do Centro de Atenção Psicossocial de Macuco - CAPS Macuco, comemorou a data com um encontro em praça pública. Na ocasião, foram exibidos os resultados práticos do trabalho da instituição junto aos pacientes de saúde mental do município.
Segundo Lívia Nery, coordenadora do CAPS Macuco, a data é caracterizada pela defesa dos direitos das pessoas com sofrimento mental, pois o movimento relembra que elas, a exemplo de todos os cidadãos, precisam ter respeitados seus direitos fundamentais, como a liberdade de viver em sociedade, além de receberem tratamentos igualitários de saúde. “Trata-se de uma data cujo marco estabelece a responsabilidade do estado no desenvolvimento das políticas de saúde mental no país através do fechamento dos hospitais psiquiátricos”, explicou a coordenadora.
Excluído esse ambiente nada favorável dos outrora denominados manicômios, os pacientes passam a ser desinstitucionalizados, abrindo espaço para os bem-vindos dispositivos intitulados CAPS, como ocorre em Macuco, auxiliando no atendimento deles e das famílias para inseri-los em sociedade.
Além da coordenadora Livia Nery, atuam na instituição local Fernanda Miliosse, assistente social; Paulo Rogério Badini, psicólogo; Cleuma Cabral, professora de artesanato; Anderson Domingos, professor de dança; Simone Zaniboni, professora de horta e jardinagem; Simone Falcão, técnica de enfermagem; Nilza Joi, responsável pela higienização do ambiente; Juliana Carvalho, cozinheira; Simone Bianchini, assistente administrativa; e Viviane Tostes, artesã.
Excluído esse ambiente nada favorável dos outrora denominados manicômios, os pacientes passam a ser desinstitucionalizados, abrindo espaço para os bem-vindos dispositivos intitulados CAPS, como ocorre em Macuco, auxiliando no atendimento deles e das famílias para inseri-los em sociedade.
Além da coordenadora Livia Nery, atuam na instituição local Fernanda Miliosse, assistente social; Paulo Rogério Badini, psicólogo; Cleuma Cabral, professora de artesanato; Anderson Domingos, professor de dança; Simone Zaniboni, professora de horta e jardinagem; Simone Falcão, técnica de enfermagem; Nilza Joi, responsável pela higienização do ambiente; Juliana Carvalho, cozinheira; Simone Bianchini, assistente administrativa; e Viviane Tostes, artesã.
O Dia Nacional de Luta Antimanicomial
Dia Nacional da Luta Antimanicomial
Em 18 de maio é comemorado, em todo o país, o Dia Nacional da Luta Antimanicomial. Organizado por diversos movimentos sociais, grupos, coletivos e entidades, o dia é de celebração e de luta, em espaços públicos, serviços de saúde mental e universidades. A data marca as mobilizações em torno do fechamento de manicômios e a formalização de novas legislações, a implantação da rede de saúde mental e atenção psicossocial e da instauração de novas práticas em um importante movimento de Reforma Psiquiátrica Brasileira, uma referência internacional.
Em 18 de maio é comemorado, em todo o país, o Dia Nacional da Luta Antimanicomial. Organizado por diversos movimentos sociais, grupos, coletivos e entidades, o dia é de celebração e de luta, em espaços públicos, serviços de saúde mental e universidades. A data marca as mobilizações em torno do fechamento de manicômios e a formalização de novas legislações, a implantação da rede de saúde mental e atenção psicossocial e da instauração de novas práticas em um importante movimento de Reforma Psiquiátrica Brasileira, uma referência internacional.
Assim como o processo do Movimento da Reforma Sanitária, que resultou na garantia constitucional da saúde como direito de todos e dever do estado através da criação do Sistema Único de Saúde, o Movimento da Reforma Psiquiátrica resultou na aprovação da Lei nº 10.216/2001, nomeada “Lei Paulo Delgado”, que trata da proteção dos direitos das pessoas com transtornos mentais e redireciona o modelo de assistência. Este marco legal estabelece a responsabilidade do Estado no desenvolvimento da política de saúde mental no Brasil, através do fechamento de hospitais psiquiátricos, abertura de novos serviços comunitários e participação social no acompanhamento de sua implementação.
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