Vice-prefeita e a secretária municipal de Saúde também prestigiaram o evento.Divulgação/Gustavo Luzório.
Publicado 11/04/2022 13:30
Magé - Para debater e propor melhorias nas políticas públicas em relação a um dos temas mais importantes para uma vida plena, foi realizada pelo Conselho Municipal de Saúde (CMS) com apoio da Prefeitura, no último sábado (09/04), a 5ª Conferência de Saúde Mental de Magé. O evento, que contou com a participação de diversos representantes da sociedade civil e do poder público, também foi prestigiado pela vice-prefeita Jamille Cozzolino e pela secretária municipal de Saúde, Larissa Storte.
De acordo com a conselheira Marilene Formiga, o evento foi definido também como preparação para as conferências estadual e nacional sobre o tema, envolvendo, inclusive, a escolha dos representantes do município para os dois momentos. O tema da conferência foi "A Política de Saúde Mental como Direito: pela defesa do cuidado em liberdade, rumo a avanços e garantia dos serviços da atenção psicossocial no SUS".
A vice-prefeita anunciou novidades durante o encontro.
"Encontramos a saúde do nosso município muito precária, mas temos investido muito. No caso da saúde mental, investimos em profissionais para dar conta do aumento de 60% no número de atendimentos. No CAPs de Piabetá, por exemplo, que era do tipo 2 foi modificado para 3, com oferta de serviço 24 horas. Vamos implantar também a carteirinha do autista, que vai oferecer atendimento prioritário na saúde, educação e assistência social públicas", revelou Jamille Cozzolino.
A secretária de Saúde também destacou avanços no setor.
"O Instituto Novaes Agra (ex-Casa de Sheila) foi municipalizado e, com isso, vamos poder atuar no local com residência inclusiva e terapêutica. Além disso, vamos implantar novas políticas para tratamento, reabilitação e melhora da qualidade de vida de pacientes com deficiência", disse Larissa Storte.
Por fim, a coordenadora do Programa de Saúde Mental, Vanessa Valença, detalhou as orientações básicas para os usuários que precisam buscar tratamento na rede pública municipal.
"O paciente que precisa do atendimento, que, aliás aumentou muito depois da pandemia, é só ir a uma unidade (CAPs) para ser acolhido e ter o acompanhamento médico, psicossocial e acesso a medicamentos caso necessário", revelou a assistente social.
Propostas - Entre os tópicos debatidos na conferência, destacam-se: descentralizar o atendimento ambulatorial de saúde mental com a implantação de novas unidades no 5° e 6° distritos, ampliar o número de residências terapêuticas para aumentar a oferta de vagas e melhorar as instalações das já existentes, instituir programas e ações para ampliação do apoio a familiares/cuidadores, entre outras propostas.
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