Magé cria cartão de identificação para diabéticos que fazem uso de insulina.Divulgação/Gilson Jr.
Publicado 22/08/2022 10:20 | Atualizado 23/08/2022 11:00
Magé - Para facilitar a identificação do diabético insulino dependente em situações de emergência, a Prefeitura de Magé criou um cartão de identificação que consta o nome, endereço, a Unidade de Saúde da Família (USF) de referência da pessoa e o contato telefônico de alguém próximo. Os cartões já estão sendo entregues aos pacientes assistidos pelo Programa de Hipertensão e Diabetes (Hiperdia).
“A ideia surgiu através de uma mãe que estava preocupada com o filho que estava passando mal na rua e não tinha nenhuma identificação. A partir disso, pegamos o modelo que ela mesmo nos mostrou e aí nasceu o cartão para os diabéticos que fazem uso de insulina. De repente, por algum motivo, o paciente não usou insulina no dia, teve uma emergência e acabou passando mal na rua, ele já vai estar identificado como diabético. Quem ajudar, vai saber o contato de alguém da família, da USF que atende e assim vai conseguir fornecer um atendimento de mais qualidade para o usuário”, explica Fernanda Felcman, coordenadora do Hiperdia.
A especialista em Educação da rede municipal, Ianaê Vivas, de 47 anos, descobriu a diabetes há três meses e para ela o cartão é um marco para quem tem a doença.
"Este cartão é uma novidade que considero como uma conquista, ele será como uma identidade para gente em Magé, porque quando a gente der entrada num hospital, por exemplo, vão saber que nós somos diabéticos e o que a gente pode tomar, ou não. Conheço relatos de pessoas que morreram por atendimento errado e esse cartão vai ajudar demais. Quero parabenizar a Prefeitura por essa sensibilidade com a nossa classe”, diz Ianaê.
O Hiperdia em Magé acompanha 11.805 pacientes diabéticos, 2.300 deles fazem o uso de insulina. “O programa trabalha com prevenção, controle e acompanhamento tanto na unidade como em casa dos pacientes cadastrados. Fazemos também a liberação dos insumos para os pacientes que fazem uso de insulina que é glicosímetro, as fitas de verificação para glicemia capilar e lancetas, tudo de acordo com o nosso protocolo”, detalha Fernanda.
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