Hospital do Olho Magé.Divulgação.
Publicado 22/08/2022 13:30 | Atualizado 25/08/2022 20:33
Magé - Por muitos anos os moradores de Magé precisaram se deslocar da cidade para fazer alguns exames e cirurgias oftalmológicas. Essa realidade mudou após a assinatura do convênio da Prefeitura com o Hospital do Olho, no mês passado. Nesta semana, as cirurgias começaram e estão mudando a realidade de quem há anos esperava pelo procedimento, como a Iara Lima, de 53 anos, que corria o risco de perder a visão.
“Há mais de 10 anos que tenho um problema na vista e não conseguia fazer a cirurgia. Já tinha feito uma cirurgia em Niterói, mas também não tive acompanhamento e não sabia se tinha que voltar, não recebi nenhuma orientação. O problema voltou e há mais de 10 anos estou nesta situação tentando ajuda da Prefeitura, porque o procedimento é caro e não tenho como pagar. A carne já estava chegando na 'menina do olho' e estava com dificuldades de fazer muitas coisas”, explica Iara.
Quando completou um mês da assinatura do convênio entre o Hospital do Olho e a Prefeitura de Magé, a Iara foi a primeira paciente a fazer uma cirurgia pelo SUS. Ela fez os exames e, na última quarta-feira (17), fez a operação de Pterígio que é a retirada de uma membrana que cresce por cima do globo ocular. “Quando fiquei sabendo que Magé inaugurou um Hospital do Olho fui à Secretaria de Saúde para me informar. Graças a Deus foi tudo rápido, passei no médico e ele me encaminhou para fazer os exames aqui. Fui muito bem tratada e um mês consegui fazer a cirurgia da minha vista”, detalha.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, já foram 987 consultas e 2.713 procedimentos entre exames e cirurgias em um mês. “O convênio com o Hospital do Olho é um marco para a Saúde de Magé. São muitas pessoas que estão há anos aguardando por cirurgias e exames específicos. Começamos as cirurgias nesta semana e, a partir das próximas, iniciaremos os mutirões. Já temos mais de 40 pacientes marcados para cirurgia de catarata na semana que vem. Nossa meta é diminuir de 70% a 80% a fila de espera até o fim do ano”, garante a secretária de Saúde, Larissa Storte.
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