Publicado 29/08/2022 10:20 | Atualizado 29/08/2022 18:21
Magé - Momentos de muita emoção marcaram os cerca de 100 convidados que assistiram, na última quinta-feira (25/08), ao evento em comemoração ao primeiro ano de funcionamento da Instituição Livre de Permanência de Idosos (ILPI) Joceli Silva Cavalcanti Passos, no Jardim Novo Horizonte. Presente na celebração, o prefeito de Magé, Renato Cozzolino, disse que a unidade de assistência é motivo de orgulho para o seu governo. “Quando assumi a Prefeitura, a ILPI constava como inaugurada. Mas, a situação do prédio e do serviço era precária. Transformamos o local em um complexo, com quadra, academia para a terceira idade e muito mais. Fiquei tão satisfeito com o que foi feito aqui que trago as autoridades que visitam a cidade para conhecer”, revelou.
Madrinha da instituição, a primeira-dama Lara Torres não conteve as lágrimas em alguns momentos da festa, como quando um dos 11 acolhidos da ILPI entregou um arranjo de flores para ela e contou que vivia na rua sujo de barro e sem perspectiva de futuro. “A ILPI é um xodó e, quase um primeiro filho. Olho para trás e vejo quanta coisa boa aconteceu aqui um ano depois”, avaliou. A secretária Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, Flávia Gomes, salientou que o sucesso da ILPI demonstra que o governo abraçou, de fato, a causa das pessoas mais vulneráveis. “Aqui, cada idoso tem o conforto e a dignidade que merece. É um lar para cada um deles. Estamos garantindo a essas pessoas o direito delas de serem beneficiadas por diversos serviços públicos”, afirmou.
Uma das mais entusiasmadas durante o evento foi a coordenadora da instituição, Maria do Carmo Barbosa, a Carminha. Ela comparou os resultados obtidos no primeiro ano com a antiga colheita dos egípcios às margens do Rio Nilo. “Eles já sabiam que as águas iam transbordar a cada ano e, portanto, semeavam o solo para aguardar a colheita. É uma metáfora para o que colhemos aqui com nossos idosos”, comparou. Carminha disse que os acolhidos passaram por problemas graves, muitos deles relacionados a abandono familiar, a doenças e a vícios. É o caso do senhor Luiz Carlos Santos, 61, que teve um AVC, ficou internado e, logo após, foi encaminhado pelo Creas para a instituição: “Não tenho parentes em Magé e, se não fosse esse lugar, estaria passando fome na rua”.
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