Publicado 24/11/2022 10:04
Magé - A Prefeitura de Magé lançou a caderneta de controle de contraceptivos para as mulheres acompanhadas pelo planejamento familiar que acontece nas Unidade de Saúde da Família. O cartão chegou para facilitar a vida daquelas que precisam tomar os medicamentos na data correta.
“Criamos essa caderneta para as mulheres não perderem a data da medicação. Estávamos tendo muito problema com isso, muitas mulheres atrasando o remédio, porque perdiam a data e não tinham esse controle. As enfermeiras das unidades e os ACS precisavam fazer busca ativa para alertar e dizer que já estava na hora de pegar a medicação. Passava um, dois, três dias e tínhamos que ir atrás, mas agora ela já sai da unidade com a data que precisa voltar para facilitar”, explica Carolina Biancardini, coordenadora do Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher, Criança e Adolescente (PAISMCA).
Gisele de Carvalho tem 27 anos e é acompanhada pela USF Capela, em Santo Aleixo, há um ano. Ela usa um contraceptivo injetável a cada três meses e aprovou a caderneta. “Achei muito legal criar essa caderneta, porque é muito importante ter o controle dos medicamentos. Hoje, por exemplo, tomei e já sei que data preciso voltar. Gostei muito”.
Magé conta com o planejamento familiar que acompanha 1 mil mulheres na cidade com métodos contraceptivos, como comprimidos, injetáveis, DIU, além da laqueadura e vasectomia que são feitas de forma gratuita na Maternidade Municipal, em Piabetá.
“A mulher que deseja participar do programa familiar e o homem que deseja fazer a vasectomia pode procurar a Unidade de Saúde da Família mais perto de casa para conversar com a enfermeira ou até mesmo contactar o ACS para agendar a consulta. Se for contraceptivo, o enfermeiro vai orientar qual é o melhor método de acordo com a realidade e o momento da família, se vai ser comprimido ou injetável. Caso faça a escolha de laqueadura, vasectomia ou DIU precisa passar por três reuniões para explicar sobre os métodos. Vale ressaltar que a laqueadura ou a vasectomia ainda são considerados irreversíveis e por isso precisa ser tudo planejado”, detalha a coordenadora.
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