Publicado 12/12/2023 20:01
Magé - Um grupo de adolescentes de comunidades tradicionais está empenhado em adquirir conhecimentos e ajudar a sensibilizar moradores para questões ambientais que atingem o município de Magé, na Baixada Fluminense. Eles integram o primeiro ecoclube da região, promovido pelo Projeto Do Mangue ao Mar — iniciativa da ONG Guardiões do Mar, em convênio com a Transpetro. O coletivo tem como objetivo fomentar o protagonismo jovem em prol das boas práticas socioambientais no entorno da Baía de Guanabara.
Ao longo de sua formação no Ecoclube, que começou em outubro de 2023 e se estenderá até setembro de 2024, o grupo de jovens, de 15 a 17 anos, irá explorar diversas temáticas que visam ao desenvolvimento pessoal, coletivo e socioambiental. Entre os temas trabalhados estão: racismo ambiental, unidades de conservação e valorização da cultura oceânica e local.
O processo de aprendizado e atuação dos jovens estão alinhados com temáticas pertinentes às localidades onde residem e são cocriadas com eles, de acordo com suas vivências. Biodiversidade, combate ao lixo, soluções baseadas na natureza, preservação de recursos naturais e reconhecimento dos patrimônios culturais são alguns dos temas já sugeridos por eles, que deverão ser incluídos na formação.
As atividades também são norteadas pela primeira versão do Programa de Educação Ambiental para o Combate ao Lixo do Mangue ao Mar (PEA-CoaLiMMar), resultado de um estudo sobre a problemática dos resíduos sólidos, principalmente no ambiente costeiro e marinho, realizado pela equipe de Educação Ambiental do Projeto Do Mangue ao Mar. Esse documento busca conduzir as ações desse eixo, exemplificando em sua prática a possibilidade de sensibilizar diferentes públicos a partir de ações estratégicas e direcionadas para o combate ao lixo.
Ao longo de sua formação no Ecoclube, que começou em outubro de 2023 e se estenderá até setembro de 2024, o grupo de jovens, de 15 a 17 anos, irá explorar diversas temáticas que visam ao desenvolvimento pessoal, coletivo e socioambiental. Entre os temas trabalhados estão: racismo ambiental, unidades de conservação e valorização da cultura oceânica e local.
O processo de aprendizado e atuação dos jovens estão alinhados com temáticas pertinentes às localidades onde residem e são cocriadas com eles, de acordo com suas vivências. Biodiversidade, combate ao lixo, soluções baseadas na natureza, preservação de recursos naturais e reconhecimento dos patrimônios culturais são alguns dos temas já sugeridos por eles, que deverão ser incluídos na formação.
As atividades também são norteadas pela primeira versão do Programa de Educação Ambiental para o Combate ao Lixo do Mangue ao Mar (PEA-CoaLiMMar), resultado de um estudo sobre a problemática dos resíduos sólidos, principalmente no ambiente costeiro e marinho, realizado pela equipe de Educação Ambiental do Projeto Do Mangue ao Mar. Esse documento busca conduzir as ações desse eixo, exemplificando em sua prática a possibilidade de sensibilizar diferentes públicos a partir de ações estratégicas e direcionadas para o combate ao lixo.
Entre os principais problemas já identificados pelos jovens em suas localidades estão poluição do solo e da água, esgoto a céu aberto e enchentes.
Foi a busca por mais conhecimentos e práticas que os ajudem a transformar essa realidade que motivou a participação dos jovens no ecoclube.
Foi a busca por mais conhecimentos e práticas que os ajudem a transformar essa realidade que motivou a participação dos jovens no ecoclube.
“Acreditamos que o conhecimento que estamos adquirindo pode ajudar a solucionar problemas ambientais regionais. Esperamos, por exemplo, incentivar a comunidade a evitar descartes inadequados e sensibilizá-la a valorizar o meio ambiente e a nossa cultura”, contam os ecoclubinos.
Entre as ações práticas que estão sendo planejadas pelos jovens para atingir esses objetivos estão: a realização de palestras, reuniões e campanhas educativas; criação de espaços de diálogo para sensibilizar a comunidade; projetos que ensinem a correta gestão de resíduos; atividades de limpeza de praias e manguezais; e produção de um documentário sobre ecossistemas costeiros.
“Nosso objetivo é sensibilizar e mobilizar jovens para se tornarem agentes de mudança alinhados com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), estabelecidos pela Agenda 2030 da ONU. Através de atividades educacionais, práticas e participativas, o Ecoclube visa incentivar a conservação da natureza, o uso sustentável dos recursos naturais, a valorização do patrimônio cultural, o fortalecimento das comunidades locais, além da produção e aquisição de conhecimentos e habilidades, de forma coletiva, que propiciem o envolvimento na construção de negócios sustentáveis e a participação na gestão dos ambientes costeiros e marinhos”, explica a coordenadora de Educação Ambiental do Projeto Do Mangue ao Mar, Andie Märal.
“Uma série de fatores nos leva a implantar o primeiro ecoclube local. Primeiro, pelos problemas socioambientais diagnosticados e, ainda, pela capacidade de assimilação de boas práticas, tão comuns aos jovens. Esta ação, consorciada com um grande trabalho de educação ambiental, nos permite praticar a máxima — comumente atribuída a Pitágoras — de que se educarmos os pequenos, não será preciso punir os homens”, ressalta o presidente da ONG Guardiões do Mar e coordenador do Projeto Do Mangue ao Mar, Pedro Belga.
Os ecoclubes constituem um movimento internacional de participação juvenil. Liderado pelos próprios jovens, os participantes articulam ações buscando a mudança da realidade das localidades onde estão inseridos por meio de campanhas de sensibilização e propostas que promovam a sustentabilidade.
Entre as ações práticas que estão sendo planejadas pelos jovens para atingir esses objetivos estão: a realização de palestras, reuniões e campanhas educativas; criação de espaços de diálogo para sensibilizar a comunidade; projetos que ensinem a correta gestão de resíduos; atividades de limpeza de praias e manguezais; e produção de um documentário sobre ecossistemas costeiros.
“Nosso objetivo é sensibilizar e mobilizar jovens para se tornarem agentes de mudança alinhados com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), estabelecidos pela Agenda 2030 da ONU. Através de atividades educacionais, práticas e participativas, o Ecoclube visa incentivar a conservação da natureza, o uso sustentável dos recursos naturais, a valorização do patrimônio cultural, o fortalecimento das comunidades locais, além da produção e aquisição de conhecimentos e habilidades, de forma coletiva, que propiciem o envolvimento na construção de negócios sustentáveis e a participação na gestão dos ambientes costeiros e marinhos”, explica a coordenadora de Educação Ambiental do Projeto Do Mangue ao Mar, Andie Märal.
“Uma série de fatores nos leva a implantar o primeiro ecoclube local. Primeiro, pelos problemas socioambientais diagnosticados e, ainda, pela capacidade de assimilação de boas práticas, tão comuns aos jovens. Esta ação, consorciada com um grande trabalho de educação ambiental, nos permite praticar a máxima — comumente atribuída a Pitágoras — de que se educarmos os pequenos, não será preciso punir os homens”, ressalta o presidente da ONG Guardiões do Mar e coordenador do Projeto Do Mangue ao Mar, Pedro Belga.
Os ecoclubes constituem um movimento internacional de participação juvenil. Liderado pelos próprios jovens, os participantes articulam ações buscando a mudança da realidade das localidades onde estão inseridos por meio de campanhas de sensibilização e propostas que promovam a sustentabilidade.
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