Publicado 31/01/2022 06:00
Maricá foi a primeira cidade do Estado do Rio de Janeiro a vacinar crianças contra a Covid-19. A cidade também saiu na frente no que se refere a imunização dos pequenos que moram nas aldeias indígenas do município. À luz de faróis e lanternas de celulares, a aplicação das doses em 10 indiozinhos, com idades entre 5 e 10 anos foi no dia 14/01, na Tekoa Ka’ Aguy Hovy Porã (Mata Verde Bonita), em São José do Imbassaí.
Sob o canto de gratidão e celebração dos povos indígenas, a pequena Sophia Nunes Oliveira (Yva Mirim), de 8 anos, foi a primeira a receber o imunizante. Uma dose de esperança para as crianças maricaenses.
“O país está em um processo atrasado de contemplar crianças de 5 a 11 anos com a vacinação. Essa faixa etária se tornou um elo na cadeia de transmissão do vírus durante as festas de fim de ano. Nosso objetivo é interromper logo esse elo na cidade. Hoje, começamos a vacinar crianças indígenas na aldeia onde temos mais de 40 famílias, e onde houve casos de crianças contaminadas ao longo da pandemia. Precisamos proteger essa população mais vulnerável. Na sequência, vamos vacinar crianças com deficiências e comorbidades. Até chegar a todo o público infantil previsto”, explicou a secretária de Saúde, Solange Oliveira.
“Assim que me ligaram da Secretaria de Saúde dizendo que seríamos a primeira aldeia a receber a vacina das crianças, foi uma grande alegria. Encorajo nossos parentes indígenas porque vacina é para nossa segurança e para a segurança das nossas crianças”, garantiu a cacique da aldeia, Jurema Nunes, que acompanhou cada segundo desse momento histórico.
Dias depois, o sentimento se repetiu na Ara Hovy (Céu Azul) de Itaipuaçu, com a imunização de 5 pequeninos. “É um marco muito importante a gente poder começar a vacinar aqui em Maricá com essa população que é tão sedenta de apoio, de necessidade e de demandas. Então, eu acho muito importante que tenha começado com eles”, avaliou Carolina Maciel, médica da equipe de saúde indígena presente no local.
Em 15/01, o município avançou na imunização infantil, com a vacinação de crianças com idades entre 5 e 11 anos com comorbidades ou deficiência permanente. A vacinação aconteceu na sede do Serviço de Atendimento de Reabilitação Especial de Maricá. Feita especialmente para os pequenos, a vacina infantil foi aprovada pela Anvisa e é recomendada pela Sociedade Brasileira de Pediatria.
Sob o canto de gratidão e celebração dos povos indígenas, a pequena Sophia Nunes Oliveira (Yva Mirim), de 8 anos, foi a primeira a receber o imunizante. Uma dose de esperança para as crianças maricaenses.
“O país está em um processo atrasado de contemplar crianças de 5 a 11 anos com a vacinação. Essa faixa etária se tornou um elo na cadeia de transmissão do vírus durante as festas de fim de ano. Nosso objetivo é interromper logo esse elo na cidade. Hoje, começamos a vacinar crianças indígenas na aldeia onde temos mais de 40 famílias, e onde houve casos de crianças contaminadas ao longo da pandemia. Precisamos proteger essa população mais vulnerável. Na sequência, vamos vacinar crianças com deficiências e comorbidades. Até chegar a todo o público infantil previsto”, explicou a secretária de Saúde, Solange Oliveira.
“Assim que me ligaram da Secretaria de Saúde dizendo que seríamos a primeira aldeia a receber a vacina das crianças, foi uma grande alegria. Encorajo nossos parentes indígenas porque vacina é para nossa segurança e para a segurança das nossas crianças”, garantiu a cacique da aldeia, Jurema Nunes, que acompanhou cada segundo desse momento histórico.
Dias depois, o sentimento se repetiu na Ara Hovy (Céu Azul) de Itaipuaçu, com a imunização de 5 pequeninos. “É um marco muito importante a gente poder começar a vacinar aqui em Maricá com essa população que é tão sedenta de apoio, de necessidade e de demandas. Então, eu acho muito importante que tenha começado com eles”, avaliou Carolina Maciel, médica da equipe de saúde indígena presente no local.
Em 15/01, o município avançou na imunização infantil, com a vacinação de crianças com idades entre 5 e 11 anos com comorbidades ou deficiência permanente. A vacinação aconteceu na sede do Serviço de Atendimento de Reabilitação Especial de Maricá. Feita especialmente para os pequenos, a vacina infantil foi aprovada pela Anvisa e é recomendada pela Sociedade Brasileira de Pediatria.
Após imunização de indígenas, é a vez do grupo prioritário
A imunização de crianças com comorbidades e deficiência começou em 15/01. Em apenas dois dias, 70 doses foram aplicadas. Uma das primeiras a ver o filho vacinado foi Veronica Almeida de 46 anos. “Uma emoção muito grande. Sensação de dever cumprido. Espero que os outros pais também tenham essa consciência e tragam os filhos, para que a gente volte logo à vida normal”, disse, ao lado de Pedro Lucca, de 9 anos que tem deficiência intelectual e asma.
“Já me sinto mais seguro. Todos vão ficar bem depois de tomar a vacina. E eu espero que a gente volte logo a brincar e se divertir, com todo mundo protegido e feliz”, completou o menino.
Com a chegada de 820 doses pediátricas, a Prefeitura antecipou o calendário de imunização infantil, contemplando o público infantil em geral em 20/01.
“Já me sinto mais seguro. Todos vão ficar bem depois de tomar a vacina. E eu espero que a gente volte logo a brincar e se divertir, com todo mundo protegido e feliz”, completou o menino.
Com a chegada de 820 doses pediátricas, a Prefeitura antecipou o calendário de imunização infantil, contemplando o público infantil em geral em 20/01.
Medidas preventivas são adotadas
Para evitar o avanço da variante Ômicron, embora Maricá ainda não tenha nenhum caso confirmado, o trabalho nos setores públicos voltou a ser realizado presencialmente com até 50% dos funcionários e em escala de rodízio. Com isso, os atendimentos passaram a ser agendados por telefone ou internet.
A medida foi publicada no decreto municipal nº 799 (JOM 1259) assinado pelo prefeito Fabiano Horta em 07/01, que tem validade de 30 dias. O motivo é simples: a procura por atendimento por suspeitas de covid-19 nos polos cresceu. No dia 02/01, foram atendidas 110 pessoas. Já no dia 06/01 foram 271 atendimentos. Um aumento de 320%.
O decreto também estabelece que o funcionário público fica afastado de suas atividades por sete dias corridos, caso seja diagnosticado com a doença. Ao fim do período, ele deve fazer um novo teste, antes de retornar ao trabalho.
Pessoas com sintomas da covid-19, como cansaço, dores no corpo, de cabeça e na garganta devem procurar um dos polos exclusivos ou das 24 Unidades de Saúde da Família. Além disso, a vacinação continua. Mais de 127 mil pessoas, ou seja, 90% do público vacinável está imunizado. O município também avança na aplicação da dose de reforço em maiores de 18 anos. São mais de 35 mil pessoas imunizadas.
A medida foi publicada no decreto municipal nº 799 (JOM 1259) assinado pelo prefeito Fabiano Horta em 07/01, que tem validade de 30 dias. O motivo é simples: a procura por atendimento por suspeitas de covid-19 nos polos cresceu. No dia 02/01, foram atendidas 110 pessoas. Já no dia 06/01 foram 271 atendimentos. Um aumento de 320%.
O decreto também estabelece que o funcionário público fica afastado de suas atividades por sete dias corridos, caso seja diagnosticado com a doença. Ao fim do período, ele deve fazer um novo teste, antes de retornar ao trabalho.
Pessoas com sintomas da covid-19, como cansaço, dores no corpo, de cabeça e na garganta devem procurar um dos polos exclusivos ou das 24 Unidades de Saúde da Família. Além disso, a vacinação continua. Mais de 127 mil pessoas, ou seja, 90% do público vacinável está imunizado. O município também avança na aplicação da dose de reforço em maiores de 18 anos. São mais de 35 mil pessoas imunizadas.
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