Publicado 08/07/2022 16:02 | Atualizado 08/07/2022 16:03
A Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Saúde, realizou nesta quinta-feira (07/07) a cirurgia teste no Hospital Municipal Dr. Ernesto Che Guevara, em São José do Imbassaí. Durante a operação inicial, foi retirada uma hérnia (protuberância) de um paciente com quadro considerado de baixa complexidade e menor risco, uma maneira de analisar o andamento de todo procedimento – que se torna referência para os próximos que serão feitos no local. Dez profissionais participaram da cirurgia, entre médicos cirurgiões, anestesistas, além de instrumentadores cirúrgicos e enfermeiros.
O centro cirúrgico conta com quatro salas e capacidade de 600 a 700 procedimentos por mês em seu pleno funcionamento, com marcação por meio da Central de Regulação do município, reduzindo a fila de espera dos moradores da cidade. O início das atividades no espaço marca um momento de transição do Hospital Dr. Ernesto Che Guevara, que foi dedicado ao enfrentamento à Covid-19 em Maricá e se torna, progressivamente, referência em cirurgias gerais na região. Inicialmente, o foco será nos procedimentos ortopédicos e gerais. Depois, serão ampliados para outras especialidades e serviços, podendo atender, inclusive, casos de alta complexidade.
A secretária de Saúde, Solange Oliveira, visitou o hospital no dia da cirurgia teste e reforçou o simbolismo da data, além do sucesso do procedimento, realizado com a utilização de tecnologia de ponta e a presença de profissionais de excelência.
“A cirurgia teste no Hospital Dr. Ernesto Che Guevara foi um sucesso. Esse evento simboliza o primeiro passo para a abertura das agendas e o cumprimento das metas relacionadas às cirurgias, diminuindo a fila de espera que existe na regulação. Iniciaremos pelas maiores demandas, cumprindo um número grande de cirurgias mensais e, se necessário, iremos promover mutirões até que tenhamos zerado a fila, conseguindo, assim, atender às outras necessidades que possam surgir”, afirmou.
Glauco Pontes, diretor técnico do hospital, ressaltou o impacto do primeiro procedimento no local: uma conquista para a saúde do município. “É um marco e um sonho realizado acompanhar a primeira cirurgia do hospital, algo tão esperado por toda a população. Esse momento é uma vitória e conquista de todos os maricaenses, o que representa o começo dessa nova etapa do Che, que só tem a avançar daqui em diante”, acrescentou.
Primeira paciente do centro cirúrgico enfatiza a importância do procedimento
Moradora de Inoã, Ana Carolina Rodrigues, de 24 anos, foi a primeira paciente do centro cirúrgico do hospital. Durante o acolhimento, ela destacou que a cirurgia é fundamental para retomar as suas atividades do dia a dia, como sair com a filha e fazer exercícios físicos, impossíveis por causa da hérnia, devido às dores frequentes.
“Estou muito feliz de ser a primeira operada no Che. Esse momento promove uma grande mudança na minha vida, já que tenho uma hérnia e descobri esse problema após alguns meses do nascimento da minha bebê. A hérnia me atrapalha bastante, impedindo que eu faça qualquer esforço físico, algo que afeta diretamente na rotina com a família. Agora, a expectativa é retomar todas as atividades, como caminhar e passear pela cidade com a minha filha. Já planejei o primeiro, que será na Orla de Itaipuaçu. Uma maravilha!”, disse Ana Carolina.
Tecnologia e especialização integradas para qualificar o suporte aos moradores
Maricá - O centro cirúrgico do hospital conta com salas adaptadas para especialidades diferenciadas; procedimentos não invasivos realizados por auxílio de câmera (vídeolabarosocopia); e um aparelho que permite a visualização dinâmica e em tempo real de todas as estruturas internas (Arco em C), reduzindo o tamanho de cortes e permitindo movimentos mais precisos ao cirurgião em cirurgias renais, vasculares, ortopédicas e outras específicas. Os pacientes terão à disposição 34 leitos cirúrgicos de enfermaria dedicados ao pré e no pós-operatório, além de dez leitos do Centro de Terapia Intensiva (CTI) de retaguarda.
Maricá - O centro cirúrgico do hospital conta com salas adaptadas para especialidades diferenciadas; procedimentos não invasivos realizados por auxílio de câmera (vídeolabarosocopia); e um aparelho que permite a visualização dinâmica e em tempo real de todas as estruturas internas (Arco em C), reduzindo o tamanho de cortes e permitindo movimentos mais precisos ao cirurgião em cirurgias renais, vasculares, ortopédicas e outras específicas. Os pacientes terão à disposição 34 leitos cirúrgicos de enfermaria dedicados ao pré e no pós-operatório, além de dez leitos do Centro de Terapia Intensiva (CTI) de retaguarda.
Os primeiros atendimentos ambulatoriais, voltados ao encaminhamento da população ao novo centro cirúrgico, começaram na sexta-feira (1º/07). Todos os pacientes regulados para cirurgia no hospital passam por avaliação médica e exames preparatórios que verificam, de forma mais precisa, as suas necessidades. Atualmente, cerca de 15 pessoas são avaliadas todos os dias.
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