Publicado 08/08/2022 16:55 | Atualizado 08/08/2022 16:56
Maricá - A Prefeitura de Maricá, por meio Secretaria de Participação Popular, Direitos Humanos e Mulher, promoveu nesta segunda-feira (08/08), na Praça Conselheiro Macedo Soares, no Centro, uma ação para conscientizar sobre a violência contra a mulher. Alusiva aos 16 anos de criação da Lei Maria da Penha, a ação contou com a participação de funcionários da Coordenadoria de Políticas para Mulheres e de agentes do Grupamento Maria da Penha da Guarda Municipal.
Coordenadora de Políticas para Mulheres, Luciana Piredda acompanhou a distribuição de folhetos informativos ressaltando que agosto é também um mês de luta e reflexão sobre a violência contra as mulheres.
“Nosso objetivo é conscientizar a população sobre as formas de violência e até mesmo as formas sutis, que muitos desconhecem. Nosso objetivo é mostrar que a violência é muito imperceptível ainda e muitas mulheres ainda não têm noção do tipo de violência sofrida. Nossos folhetos alertam sobre os todos tipos de violência contra a mulher”, explicou.
A atividade também contou com uma enquete para avaliar sobre o conhecimento da população sobre os tipos de violência contra a mulher e a aplicação da lei. Foram abordados também com a população sobre a rede de proteção para as vítimas. Uma nova ação está marcada na Rodoviária do Povo de Maricá às 17h, no Centro.
Atendimento na Casa da Mulher
Em Maricá, a maioria dos casos de violência acontece com mulheres entre 31 e 40 anos, representando 25% do total de moradoras nesta faixa etária. Já a maior parte dos casos são de violência física representando 32%. Em 2022, mais 600 mulheres receberam atendimento na Casa da Mulher, localizada na Rua Pereira Neves 274, no Centro de Maricá.
A Casa da Mulher conta com profissionais capacitados para atendimento psicológico, orientação jurídica e assistência social.
“Toda mulher pode procurar a Casa da Mulher. Estamos de portas abertas e não é necessário nenhum encaminhamento. Nossos atendimentos acontecem por meio de agendamento, mas em casos emergenciais a equipe acolhe e oferece orientação psicológica e jurídica imediatamente”, explica a coordenadora de Políticas para Mulheres, Luciana Piredda.
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