Publicado 10/08/2022 08:22 | Atualizado 10/08/2022 08:22
Maricá - A Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Secretaria de Participação Popular, Direitos Humanos e Mulher, promoveu uma celebração especial nesta terça-feira (09/08) para marcar o Dia Internacional dos Povos Indígenas Ao todo, 25 alunos do Colégio Jovina Amaral de Oliveira, de Itaboraí, participaram da ação realizada pela Coordenadoria Indígena, em parceria com a Secretaria de Educação, na Aldeia Teokioa Ara Hovy (Céu Azul), em Itaipuaçu.
Essa é a primeira vez que o local recebe visita dos alunos. Durante a comemoração, eles participaram da vivência na aldeia para conhecer de perto um pouco da cultura e do modo de vida indígena, além de artesanato, cantos, pintura, aula de Guarani, degustação de pratos típicos e pintura corporal.
O cacique Felix Karaí explicou aos alunos um pouco dos seus costumes, que só eram conhecidos pelos livros de história. “A chegada de vocês é muito importante e estou muito feliz. Agradeço a todos por virem conhecer a nossa realidade, ver como nós vivemos, em meio a mata e como produzimos nossa alimentação, principalmente neste Dia Internacional dos Povos Indígenas”, agradeceu.
Para a coordenadora indígena, Maria Oliveira, o evento traz a oportunidade de conhecer melhor o ambiente em que vivem.
“Essa visita ressalta a importância de fortalecer e fazer a interação do conhecimento de diferentes etnias e culturas. Essa é a primeira vez que o local recebe visita de alunos”, afirmou.
Alunos aprendem sobre a aldeia
Aluno do 8º ano, Lucas Mendonça, 13 anos, contou que esperava encontrar os indígenas com instrumentos de caça.
“Só conhecia por livro e histórias e estou achando a aldeia muito legal. Esperava encontrar eles com arco e flecha, mas é bem diferente e até a comida tem nomes diferentes”, explicou.
“Só conhecia por livro e histórias e estou achando a aldeia muito legal. Esperava encontrar eles com arco e flecha, mas é bem diferente e até a comida tem nomes diferentes”, explicou.
A aluna Yasmim Souza, 13 anos, do 8º ano, se surpreendeu com a comida típica.
“Achei que o ambiente fosse bem diferente e tivesse vários índios, as casas iguais, como as ocas que vemos nos livros, mas não é. Outra coisa muito boa é a comida, bem gostosa e diferente”, contou.
“Achei que o ambiente fosse bem diferente e tivesse vários índios, as casas iguais, como as ocas que vemos nos livros, mas não é. Outra coisa muito boa é a comida, bem gostosa e diferente”, contou.
A professora de artes, Bárbara Furtado, ressaltou a importância dos alunos conhecerem novas culturas.
“Os alunos têm a ideia dos livros de história e por isso trouxemos eles aqui, para conhecer de perto como eles vivem nos tempos atuais e como estão tão próximos de nós. Nessa data tão importante também devemos todos refletir e nos conscientizar sobre os direitos dos povos originários”, destacou.
“Os alunos têm a ideia dos livros de história e por isso trouxemos eles aqui, para conhecer de perto como eles vivem nos tempos atuais e como estão tão próximos de nós. Nessa data tão importante também devemos todos refletir e nos conscientizar sobre os direitos dos povos originários”, destacou.
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