Após 22 dias internada, Patrícia vive numa cadeira de rodas e vive com medoFoto: Jornal O DIA
Publicado 14/05/2024 13:43 | Atualizado 14/05/2024 14:16
Maricá - Ana Patrícia Araújo Magalhães, de 43 anos, foi atropelada diversas vezes pelo ex-companheiro no último dia 17 de março, o crime aconteceu no loteamento São Bento da Lagoa em Itaipuaçu, atualmente Ana Patricia está em uma cadeira de rodas, o crime causou sequelas, físicas e mentais.
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Antes dos atropelamentos, a vítima estava dentro do carro conversando com o ex-marido que dentro do veículo começou as agressões, socos, tapas e vários "mata leão" fizeram ela abrir a porta do automóvel e fugir, foi quando o criminoso começou a atropelá-la.
Ela ficou internada por 22 dias, mas sua recuperação total está longe de acontecer.
A vítima conversou nesta terça-feira (14) com a nossa redação, e teme a soltura do seu agressor, o ex-marido, ela teme não só pela sua segurança, mas pela dos filhos.
O criminoso: Julio Cesar Magalhães, foi preso pela Polícia Militar minutos após arrastá-la pelo chão com seu carro, ela sofreu traumatismo no tórax, teve uma lesão no olho, fraturou a fíbula, fraturas nas pernas e teve parte de seu couro cabeludo arrancado, além de ferimentos por todo o seu corpo.
O casal esteve juntos por 17 anos mas havia se separado, pois nos últimos 7 anos Patrícia foi vítima de violência doméstica e de um relacionamento abusivo que ela conseguiu se libertar, Patrícia informou ao O DIA, que seu marido era controlador, manipulador e agressivo.
Patrícia vive com medo, está escondida na casa de parentes, está presa a uma cadeira de rodas e teme pela sua vida, ela afirma que se ele for solto, vai tentar tirar sua vida novamente e irá atrás dos seus filhos.
Patrícia fez questão de afirmar que: " - É importante as mulheres não deixarem.chegar ao ponto que ela deixou, que qualquer sinal de agressão física, verbal ou psicológica a mulher deve encerrar o relacionamento ".
Patrícia disse também que deseja que o caso dela seja um exemplo para que as mulheres não se permitam mais sofrer e que os agressores sejam presos e permaneçam na cadeia.
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