Publicado 19/09/2024 21:15 | Atualizado 19/09/2024 21:16
Maricá - Amigo e colega de partido de Renato Machado, o candidato a prefeito de Maricá, deputado federal Washington Quaquá, se solidarizou com o deputado estadual petista pelo suposto ato de racismo praticado pelo bolsonarista Renan Jordy no plenário da Alerj, na sessão da última terça-feira.
PublicidadeAo tomar conhecimento da agressão, Quaquá pediu punição severa ao parlamentar do PL. “Queria prestar minha solidariedade e apoio ao meu irmão Renato Machado e dizer que lugar de racista é na cadeia. E que seja aberto também o processo de cassação dele na Alerj”, disse Quaquá.
Machado respondia a ataques do deputado do PL, que chamava os petistas da Casa de “escravocratas” e “claque”, quando o irmão do candidato a prefeito de Niterói, Carlos Jordy, esfregou os dedos indicador e médio na manga do paletó preto que usava. Renato interpretou o gesto como sendo racista. O ato foi flagrado pelas câmeras da TV oficial da Assembleia. A discussão foi motivada pelo fato de Jordy ter indicado a funkeira Jojo Todynho, que tornou pública sua adesão à direita bolsonarista, para receber a Medalha Tiradentes, a maior honraria da Casa.
Quaquá lembrou que o irmão de Renan disputa uma vaga no segundo turno em Niterói com Talíria Petrone, uma mulher negra. “Precisamos impedir que outro bolsonarista dessa família chegue ao segundo turno em Niterói. O maior nome do partido dele (Jair Bolsonaro) tem um longo histórico racista. Pelo respeito à igualdade e diversidade, precisamos eleger uma mulher negra para a Prefeitura da cidade em que nasci. E essa mulher é a Talíria”, completou.
Machado denunciou Jordy ao Ministério Público e na próxima semana irá pedir que o Conselho de Ética da Alerj o investigue. As bancadas do PT e do Psol estudam se irão acioná-lo na Justiça pelo crime de injúria racial.
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