Publicado 09/07/2019 08:45
Austrália - A Indonésia anunciou nesta terça-feira que irá devolver mais de 210 toneladas de lixo ao seu país de origem, a Austrália, num contexto em que os países do Sudeste Asiático se negam a ser o lixão dos países estrangeiros.
Os oito contêineres apreendidos na cidade de Surabaya deveriam conter apenas papel reciclado, mas as autoridades também encontraram materiais perigosos e resíduos como garrafas de plástico e recipientes, fraldas usadas, lixo eletrônico e latas, disse um porta-voz da agência alfandegária de Java Oriental.
Após a inspeção, o ministério do Meio Ambiente da Indonésia recomendou que "os contêineres sejam reexportados", segundo um comunicado.
"Estamos protegendo o público e o meio ambiente da Indonésia, especialmente de Java Oriental, dos resíduos B3", acrescentou o ministério, referindo-se a resíduos perigosos e tóxicos.
A empresa australiana Oceanic Multitrading exportou o lixo para a Indonésia com a ajuda da companhia indonésia PT.MDI, que fabrica papel reciclado e papelão, segundo as autoridades. A decisão da China em 2018 de proibir a importação de resíduos plásticos estrangeiros causou o caos no mercado global de reciclagem e forçou as nações desenvolvidas a encontrar outros destinos para seus resíduos.
Enormes quantidades de lixo foram enviadas desde então para o sul da Ásia, onde a oposição ao recebimento de lixo exportado está crescendo. A Indonésia anunciou na semana passada que devolveria 49 contêineres cheios de lixo para a França e outros países desenvolvidos.
Em maio, a vizinha Malásia anunciou o envio de 450 toneladas de resíduos plásticos importados de volta às suas origens, incluindo Austrália, Bangladesh, Canadá, China, Japão, Arábia Saudita e Estados Unidos. As Filipinas, por sua vez, devolveram cerca de 69 contêineres de lixo para o Canadá no mês passado, encerrando uma batalha diplomática entre os dois países.
Cerca de 300 milhões de toneladas de plástico são produzidas a cada ano, de acordo com o World Wildlife Fund (WWF). Grandes quantidades acabam em aterros ou oceanos.
Os oito contêineres apreendidos na cidade de Surabaya deveriam conter apenas papel reciclado, mas as autoridades também encontraram materiais perigosos e resíduos como garrafas de plástico e recipientes, fraldas usadas, lixo eletrônico e latas, disse um porta-voz da agência alfandegária de Java Oriental.
Após a inspeção, o ministério do Meio Ambiente da Indonésia recomendou que "os contêineres sejam reexportados", segundo um comunicado.
"Estamos protegendo o público e o meio ambiente da Indonésia, especialmente de Java Oriental, dos resíduos B3", acrescentou o ministério, referindo-se a resíduos perigosos e tóxicos.
A empresa australiana Oceanic Multitrading exportou o lixo para a Indonésia com a ajuda da companhia indonésia PT.MDI, que fabrica papel reciclado e papelão, segundo as autoridades. A decisão da China em 2018 de proibir a importação de resíduos plásticos estrangeiros causou o caos no mercado global de reciclagem e forçou as nações desenvolvidas a encontrar outros destinos para seus resíduos.
Enormes quantidades de lixo foram enviadas desde então para o sul da Ásia, onde a oposição ao recebimento de lixo exportado está crescendo. A Indonésia anunciou na semana passada que devolveria 49 contêineres cheios de lixo para a França e outros países desenvolvidos.
Em maio, a vizinha Malásia anunciou o envio de 450 toneladas de resíduos plásticos importados de volta às suas origens, incluindo Austrália, Bangladesh, Canadá, China, Japão, Arábia Saudita e Estados Unidos. As Filipinas, por sua vez, devolveram cerca de 69 contêineres de lixo para o Canadá no mês passado, encerrando uma batalha diplomática entre os dois países.
Cerca de 300 milhões de toneladas de plástico são produzidas a cada ano, de acordo com o World Wildlife Fund (WWF). Grandes quantidades acabam em aterros ou oceanos.
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