96% dos casos de SRAG são causados pela covid-19Reprodução
Por AFP
Publicado 07/06/2021 17:38
As autoridades de saúde do Chile informaram nesta segunda-feira (7) que o país ultrapassou 30 mil mortes por covid-19 e anunciaram a prorrogação do fechamento de suas fronteiras até o final de junho.
O balanço diário da pandemia indicou que o Chile somou 121 mortes nesta segunda, chegando a um total de 30.058. Registrou ainda 6.958 novos casos, o que eleva o número de infecções a 1,4 milhão.
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“Nos últimos dias, observamos um grande aumento nas mortes e não vamos negar. Lamentamos a morte de tantos compatriotas, nos causa muita dor”, disse o ministro da Saúde, Enrique Paris, ao divulgar o relatório.
Com hospitais com uma ocupação de leitos de 96% e uma positividade de 8,39%, o governo decidiu estender até 30 de junho o fechamento das fronteiras que está em vigor desde abril, que restringe a saída do país de chilenos e residentes estrangeiros e proíbe a chegada de turistas.
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“Não queremos que cheguem ao Chile variantes altamente contagiosas que vão aumentar o número de pacientes”, justificou Paris.
Ele também anunciou que, na campanha de vacinação realizada no país sul-americano, mais de 900 mil pessoas, com idades que variam entre 23 e 49 anos, estão atrasadas em sua imunização.
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Nesta semana, entre segunda e quarta-feira, será vacinado o grupo de retardatários, enquanto entre quinta e domingo, será a vez dos jovens de 22 anos.
Mais de 11 milhões de pessoas foram vacinadas com uma dose (73,5% dos 19 milhões de habitantes do país) e 8,4 milhões com duas doses (55,4%).
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“O Chile poderia ter até 25 mil casos por dia” se não estivesse vacinando em um ritmo acelerado, declarou Paris.
Até o momento, o país recebeu mais de 21 milhões de doses de vacinas: 3,6 milhões da Pfizer/BionTech, 603.600 da AstraZeneca pela iniciativa Covax, 17,1 milhões da Sinovac e mais de 300 mil da CanSino.
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