Publicado 11/06/2021 10:15
Paris - A pandemia causada pelo coronavírus desacelerou pela sexta semana consecutiva no mundo, exceto na África, onde se agravou drasticamente. A seguir, os dados semanais compilados pela AFP.
Um indicador importante, o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do número real de infecções e as comparações entre os países devem ser feitas com cautela, pois as políticas de testes diferem de um país para outro.
Cerca de 391 mil casos diários
Um indicador importante, o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do número real de infecções e as comparações entre os países devem ser feitas com cautela, pois as políticas de testes diferem de um país para outro.
Cerca de 391 mil casos diários
Com 390,8 mil contaminações registradas diariamente no mundo esta semana, o indicador voltou a cair (-16% em relação à semana anterior), segundo balanço da AFP até quinta-feira.
A pandemia diminuiu significativamente na Ásia (-26%), Europa (-18%), Oceania (-15%), Estados Unidos/Canadá (-14%), Oriente Médio (-9%) e na América Latina/Caribe (-8%).
Mas aumentou acentuadamente na África (+ 28%), a única região onde a epidemia está em alta esta semana. Quase três quartos dos novos casos foram registrados em cinco países: no Egito, na África do Sul - "tecnicamente" entrou na terceira onda de acordo com o Instituto Nacional de Doenças Transmissíveis (NICD) -, na Tunísia, em Uganda e na Zâmbia.
A pandemia diminuiu significativamente na Ásia (-26%), Europa (-18%), Oceania (-15%), Estados Unidos/Canadá (-14%), Oriente Médio (-9%) e na América Latina/Caribe (-8%).
Mas aumentou acentuadamente na África (+ 28%), a única região onde a epidemia está em alta esta semana. Quase três quartos dos novos casos foram registrados em cinco países: no Egito, na África do Sul - "tecnicamente" entrou na terceira onda de acordo com o Instituto Nacional de Doenças Transmissíveis (NICD) -, na Tunísia, em Uganda e na Zâmbia.
Por país
A Zâmbia é o país onde a epidemia está se acelerando mais (+147%, 1.200 novos casos por dia), entre os países que registraram pelo menos 1.000 infecções diárias durante a semana passada. Seguem o Reino Unido (+65%, 6.200) e o Afeganistão (+47%, 1.600).
A Alemanha (-44%, 2.400) concentra a maior queda semanal, à frente do Canadá (-39%, 1.600) e França (-39%, 5.100), que iniciou uma nova fase de flexibilização das restrições na quarta-feira.
Mortes
A Alemanha (-44%, 2.400) concentra a maior queda semanal, à frente do Canadá (-39%, 1.600) e França (-39%, 5.100), que iniciou uma nova fase de flexibilização das restrições na quarta-feira.
Mortes
A Índia continua no topo do ranking de mortes diárias (3.100 por dia esta semana), à frente do Brasil (1.800), que se prepara para receber a Copa América de futebol a partir de domingo, apesar da forte relutância de sua população, e Argentina (580).
Globalmente, as mortes diárias caíram esta semana (10.145 por dia, -9%).
Globalmente, as mortes diárias caíram esta semana (10.145 por dia, -9%).
Vacinas
Pelo menos 2,295 bilhões de doses de vacinas anticovid foram administradas em 216 países ou territórios, de acordo com uma contagem feita pela AFP de fontes oficiais nesta sexta-feira.
Em todo o mundo foram administradas 29,5 doses por 100 habitantes. Mas esse número esconde fortes disparidades: 2,9 doses por 100 habitantes na África, contra 90,4 nos Estados Unidos / Canadá e 52,2 na Europa. Seguem a Ásia (28,9) e América Latina e Caribe (28,9), depois Oriente Médio (21,2) e Oceania (16,1).
Diante da multiplicação dos chamados à solidariedade, os dirigentes do G7, reunidos no Reino Unido neste final de semana, devem se comprometer em fornecer "pelo menos um bilhão de doses" aos países pobres e aumentar as capacidades de produção, com o objetivo de "acabar com a pandemia em 2022", segundo Londres.
Canadá (63,62% da população recebeu pelo menos uma dose), Israel (63,25%) e Reino Unido (60,23%) são os países com mais de um milhão de habitantes onde a vacinação está mais avançada.
Em todo o mundo foram administradas 29,5 doses por 100 habitantes. Mas esse número esconde fortes disparidades: 2,9 doses por 100 habitantes na África, contra 90,4 nos Estados Unidos / Canadá e 52,2 na Europa. Seguem a Ásia (28,9) e América Latina e Caribe (28,9), depois Oriente Médio (21,2) e Oceania (16,1).
Diante da multiplicação dos chamados à solidariedade, os dirigentes do G7, reunidos no Reino Unido neste final de semana, devem se comprometer em fornecer "pelo menos um bilhão de doses" aos países pobres e aumentar as capacidades de produção, com o objetivo de "acabar com a pandemia em 2022", segundo Londres.
Canadá (63,62% da população recebeu pelo menos uma dose), Israel (63,25%) e Reino Unido (60,23%) são os países com mais de um milhão de habitantes onde a vacinação está mais avançada.
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