Publicado 04/08/2021 13:30 | Atualizado 04/08/2021 13:32
Santiago - A Coronavac tem eficácia de 89,68% na prevenção de internações em leitos de UTI, e de 86,38% na prevenção de morte por covid-19. A conclusão é de um estudo realizado pelo governo chileno e divulgado nesta quarta-feira (4).
Apesar dos bons resultados na prevenção de internações e óbitos, o estudo também aponta que a Coronavac vai perdendo sua eficácia com o tempo, o que aumenta a discussão sobre a necessidade da aplicação de uma terceira dose.
"A vacina Coronavac continua apresentando importantes sinais de eficácia contra a SARS-CoV-2 para casos de internação, internação em UTI e óbito. No entanto, sua eficácia na prevenção da doença diminui de 67% para 58,49%. Portanto, a discussão sobre uma dose de reforço é oportuna", declarou Dr. Rafael Araos, um dos líderes da pesquisa.
A Coronavac é uma das vacinas mais aplicadas no Chile. De acordo com o governo chileno, mais de 24,8 milhões de doses foram administradas em pessoas com mais de 16 anos de fevereiro a julho de 2021.
Pfizer e da Astrazeneca
O estudo também avaliou a eficácia das vacinas da Pfizer e Astrazeneca. Segundo o relatório, a Pfizer apresentou 87,69% na prevenção de covid-19 sintomático, de 97,15% na prevenção de hospitalizações, 98,29% na prevenção de admissão em leitos de UTI, e 100% eficaz para prevenir a morte.
Já a Astrazeneca, ainda segundo o estudo chileno, se mostrou 68,68% eficaz na prevenção de covid-19 sintomático, 100% eficaz para prevenir hospitalização, 100% em admissão na UTI e 100% eficaz para prevenir a morte.
Apesar dos bons índices alcançados pela Astrazeneca, Araos ressalta que mais estudos devem ser realizados, já que o tempo de uso deste imunizante no país ainda é considerado pequeno.
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