Publicado 24/02/2022 20:17 | Atualizado 24/02/2022 20:30
Saint Paul - Um tribunal federal dos Estados Unidos declarou culpados nesta quinta-feira (24) três ex-policiais de Minneapolis que presenciaram, em 2020, o assassinato de George Floyd pelas mãos de outro policial e não intervieram para ajudar o cidadão negro.
Tou Thao (36), J. Alexander Kueng (28) e Thomas Lane (38) foram declarados culpados de mostrar "indiferença deliberada" às necessidades de Floyd. Thao e Kueng também foram considerados culpados de não impedir o uso de "força irracional" contra Floyd. Lane, que sugeriu colocar Floyd de lado durante a intervenção policial, não responde a essa acusação.
Tou Thao (36), J. Alexander Kueng (28) e Thomas Lane (38) foram declarados culpados de mostrar "indiferença deliberada" às necessidades de Floyd. Thao e Kueng também foram considerados culpados de não impedir o uso de "força irracional" contra Floyd. Lane, que sugeriu colocar Floyd de lado durante a intervenção policial, não responde a essa acusação.
O ex-policial Derek Chauvin foi quem manteve o joelho no pescoço de Floyd por longos minutos, sufocando, enquanto Kueng pressionava as costas do detido. Já Lane segurava as pernas e Thao mantinha os transeuntes à distância.
Chauvin foi condenado em junho do ano passado a 22 anos e meio de prisão pelo assassinato. "A sentença não se baseia na emoção ou na simpatia", disse o juiz Peter Cahill, ao proferir a sentença em um tribunal de Minneapolis depois que os promotores pediram uma pena de 30 anos. Ele acrescentou, em um breve discurso, que tampouco se baseava "na opinião pública", mas na lei e nos fatos específicos do caso.
Os policiais foram chamados por suspeitas de um comerciante que acreditava que Floyd o havia pago com uma nota falsa de US$ 20.
O vídeo da ação policial viralizou na internet mundo afora e desencadeou em manifestações contra o racismo e a violência policial em diversos países.
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