Publicado 25/02/2022 20:55 | Atualizado 25/02/2022 20:59
Ottawa - Diversos países anunciaram sanções para a Rússia e seus governantes por conta invasão contra a Ucrânia. Entre eles estão os Estados Unidos, Canadá, Reino Unido e União Europeia que vão impor sanções ao presidente russo, Vladimir Putin, e a seu ministro das Relações Exteriores, Serguei Lavrov.
"Iremos impor sanções ao presidente Putin e seus companheiros arquitetos desta guerra bárbara, seu chefe de gabinete e o ministro das Relações Exteriores, Serguei Lavrov", declarou o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, em coletiva de imprensa.
"Estes homens têm a maior responsabilidade pela morte e destruição que ocorre na Ucrânia", acrescentou, Trudeau, que mostrou-se favorável à exclusão da Rússia do sistema bancário internacional SWIFT.
O primeiro-ministro canadense também anunciou sanções contra Belarus "por ser cúmplice da invasão do presidente Putin a uma nação livre e soberana."
"Estes homens têm a maior responsabilidade pela morte e destruição que ocorre na Ucrânia", acrescentou, Trudeau, que mostrou-se favorável à exclusão da Rússia do sistema bancário internacional SWIFT.
O primeiro-ministro canadense também anunciou sanções contra Belarus "por ser cúmplice da invasão do presidente Putin a uma nação livre e soberana."
Sanções contra Putin e Lavrov demonstram a 'impotência' ocidental, diz Moscou
As sanções impostas pela invasão russa da Ucrânia contra o presidente Vladimir Putin e seu chanceler, Serguei Lavrov, mostram a "impotência" dos países ocidentais, afirmou nesta sexta-feira (25) a porta-voz da chancelaria russa.
"As sanções contra o presidente e o ministro das Relações Exteriores são um exemplo e uma demonstração da impotência total de vossa própria política externa", disse a porta-voz, Maria Zakharova, em declarações à TV russa.
Zakharova alertou que as relações entre Moscou e as potências ocidentais estão se aproximando de um "ponto de não retorno".
"Não foi nossa opção. Queríamos o diálogo, mas os anglo-saxões fecharam essas opções uma atrás da outra e começaram a agir de forma diferente", acusou a porta-voz.
"Não é por causa das ameaças [de sanções], mas o fato é que estamos perto do ponto de não retorno", enfatizou.
As forças russas, que iniciaram uma invasão da Ucrânia na quinta-feira, encontraram forte resistência nos arredores de Kiev nesta sexta-feira.
"As sanções contra o presidente e o ministro das Relações Exteriores são um exemplo e uma demonstração da impotência total de vossa própria política externa", disse a porta-voz, Maria Zakharova, em declarações à TV russa.
Zakharova alertou que as relações entre Moscou e as potências ocidentais estão se aproximando de um "ponto de não retorno".
"Não foi nossa opção. Queríamos o diálogo, mas os anglo-saxões fecharam essas opções uma atrás da outra e começaram a agir de forma diferente", acusou a porta-voz.
"Não é por causa das ameaças [de sanções], mas o fato é que estamos perto do ponto de não retorno", enfatizou.
As forças russas, que iniciaram uma invasão da Ucrânia na quinta-feira, encontraram forte resistência nos arredores de Kiev nesta sexta-feira.
Rússia alerta que relações com o Ocidente se aproximam do 'ponto de não retorno'
As relações entre Moscou e as potências ocidentais estão se aproximando de um "ponto de não retorno", declarou a porta-voz da diplomacia russa, Maria Zajarova, nesta sexta-feira (25), após as sanções adotadas contra a Rússia pela invasão da Ucrânia.
"O fato é que estamos perto do momento em que começa o ponto de não retorno", declarou Zajarova à televisão russa.
"O fato é que estamos perto do momento em que começa o ponto de não retorno", declarou Zajarova à televisão russa.
Entenda o conflito
O conflito na Ucrânia pela Rússia teve início nesta quinta-feira, 24, após o presidente russo Vladimir Putin autorizar a entrada de tropas militares no país do leste europeu. A invasão culminou em ataques por ar, mar e terra, com diversas cidades bombardeadas, inclusive a capital Kiev, que já deixou mais de 130 mortos e mais de 300 feridos. Essa é a maior operação militar dentro de um país europeu desde a Segunda Guerra Mundial.
A ofensiva provocou clamor internacional, com reuniões de emergência previstas em vários países, e pronunciamentos de diversos líderes espalhados pelo mundo condenando o ataque russo à Ucrânia. Em razão da invasão, países como Estados Unidos, Reino Unido e o bloco da União Europeia anunciaram sanções econômicas contra a Rússia.
A invasão ocorreu dois dias após o governo russo reconhecer a independência de dois territórios separatistas no leste da Ucrânia - as províncias de Donetsk e Luhansk. Com os ataques, Putin pretende alcançar uma desmilitarização e a eliminação dos "nazistas", segundo o presidente russo.
Outros motivos de Putin pela invasão na Ucrânia se dão pela aproximação do país com o Ocidente, com a possibilidade do país do leste europeu fazer parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aliança militar internacional, e da União Europeia, além da ambição de expandir o território russo para aumentar o poder de influência na região.
O conflito na Ucrânia pela Rússia teve início nesta quinta-feira, 24, após o presidente russo Vladimir Putin autorizar a entrada de tropas militares no país do leste europeu. A invasão culminou em ataques por ar, mar e terra, com diversas cidades bombardeadas, inclusive a capital Kiev, que já deixou mais de 130 mortos e mais de 300 feridos. Essa é a maior operação militar dentro de um país europeu desde a Segunda Guerra Mundial.
A ofensiva provocou clamor internacional, com reuniões de emergência previstas em vários países, e pronunciamentos de diversos líderes espalhados pelo mundo condenando o ataque russo à Ucrânia. Em razão da invasão, países como Estados Unidos, Reino Unido e o bloco da União Europeia anunciaram sanções econômicas contra a Rússia.
A invasão ocorreu dois dias após o governo russo reconhecer a independência de dois territórios separatistas no leste da Ucrânia - as províncias de Donetsk e Luhansk. Com os ataques, Putin pretende alcançar uma desmilitarização e a eliminação dos "nazistas", segundo o presidente russo.
Outros motivos de Putin pela invasão na Ucrânia se dão pela aproximação do país com o Ocidente, com a possibilidade do país do leste europeu fazer parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aliança militar internacional, e da União Europeia, além da ambição de expandir o território russo para aumentar o poder de influência na região.
*Com informações da AFP
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