Publicado 26/02/2022 08:51 | Atualizado 26/02/2022 08:54
San Francisco - O Facebook restringiu na sexta-feira (26) a atividade da mídia estatal russa em sua plataforma, que não poderá anunciar, nem ganhar dinheiro com suas atividades, em reação à invasão da Ucrânia.
"Estamos proibindo os meios estatais russos de veicularem anúncios, ou de monetizarem em nossa plataforma em qualquer lugar do mundo", disse o diretor de política de segurança da rede social, Nathaniel Gleicher, no Twitter.
Segundo ele, a plataforma "continuará aplicando hashtags à mídia estatal russa".
A invasão da Ucrânia deu origem a uma explosão de "fake news" na Internet, principalmente nas redes sociais, fenômeno que se tornou recorrente cada vez que há um conflito.
"Ontem, as autoridades russas no ordenaram que parássemos de verificar e alertar sobre o conteúdo publicado por quatro meios de comunicação controlados pelo Estado russo", escreveu o vice-presidente da Meta, Nick Clegg.
"Recusamos. Como consequência, anunciaram que restringiriam o acesso aos nossos serviços", acrescentou.
O comunicado surgiu horas depois de o órgão regulador de mídia da Rússia informar que estava limitando o acesso ao Facebook, acusando o gigante americano de censura e violação dos direitos de seus cidadãos.
"Estamos proibindo os meios estatais russos de veicularem anúncios, ou de monetizarem em nossa plataforma em qualquer lugar do mundo", disse o diretor de política de segurança da rede social, Nathaniel Gleicher, no Twitter.
Segundo ele, a plataforma "continuará aplicando hashtags à mídia estatal russa".
A invasão da Ucrânia deu origem a uma explosão de "fake news" na Internet, principalmente nas redes sociais, fenômeno que se tornou recorrente cada vez que há um conflito.
"Ontem, as autoridades russas no ordenaram que parássemos de verificar e alertar sobre o conteúdo publicado por quatro meios de comunicação controlados pelo Estado russo", escreveu o vice-presidente da Meta, Nick Clegg.
"Recusamos. Como consequência, anunciaram que restringiriam o acesso aos nossos serviços", acrescentou.
O comunicado surgiu horas depois de o órgão regulador de mídia da Rússia informar que estava limitando o acesso ao Facebook, acusando o gigante americano de censura e violação dos direitos de seus cidadãos.
Entenda o conflito
O conflito na Ucrânia pela Rússia teve início nesta quinta-feira, 24, após o presidente russo Vladimir Putin autorizar a entrada de tropas militares no país do leste europeu. A invasão culminou em ataques por ar, mar e terra, com diversas cidades bombardeadas, inclusive a capital Kiev, que já deixou mais de 130 mortos e mais de 300 feridos. Essa é a maior operação militar dentro de um país europeu desde a Segunda Guerra Mundial.
A ofensiva provocou clamor internacional, com reuniões de emergência previstas em vários países, e pronunciamentos de diversos líderes espalhados pelo mundo condenando o ataque russo à Ucrânia. Em razão da invasão, países como Estados Unidos, Reino Unido e o bloco da União Europeia anunciaram sanções econômicas contra a Rússia.
A invasão ocorreu dois dias após o governo russo reconhecer a independência de dois territórios separatistas no leste da Ucrânia - as províncias de Donetsk e Luhansk. Com os ataques, Putin pretende alcançar uma desmilitarização e a eliminação dos "nazistas", segundo o presidente russo.
Outros motivos de Putin pela invasão na Ucrânia se dão pela aproximação do país com o Ocidente, com a possibilidade do país do leste europeu fazer parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aliança militar internacional, e da União Europeia, além da ambição de expandir o território russo para aumentar o poder de influência na região.
O conflito na Ucrânia pela Rússia teve início nesta quinta-feira, 24, após o presidente russo Vladimir Putin autorizar a entrada de tropas militares no país do leste europeu. A invasão culminou em ataques por ar, mar e terra, com diversas cidades bombardeadas, inclusive a capital Kiev, que já deixou mais de 130 mortos e mais de 300 feridos. Essa é a maior operação militar dentro de um país europeu desde a Segunda Guerra Mundial.
A ofensiva provocou clamor internacional, com reuniões de emergência previstas em vários países, e pronunciamentos de diversos líderes espalhados pelo mundo condenando o ataque russo à Ucrânia. Em razão da invasão, países como Estados Unidos, Reino Unido e o bloco da União Europeia anunciaram sanções econômicas contra a Rússia.
A invasão ocorreu dois dias após o governo russo reconhecer a independência de dois territórios separatistas no leste da Ucrânia - as províncias de Donetsk e Luhansk. Com os ataques, Putin pretende alcançar uma desmilitarização e a eliminação dos "nazistas", segundo o presidente russo.
Outros motivos de Putin pela invasão na Ucrânia se dão pela aproximação do país com o Ocidente, com a possibilidade do país do leste europeu fazer parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aliança militar internacional, e da União Europeia, além da ambição de expandir o território russo para aumentar o poder de influência na região.
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