Publicado 27/02/2022 08:29 | Atualizado 27/02/2022 08:31
O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, disse neste domingo, 27, que seu país está disposto a dialogar com a Rússia, mas rejeitou as negociações em Belarus, conforme proposta feita pelo porta-voz do Kremlin pouco antes.
"Varsóvia, Bratislava, Budapeste, Istambul, Baku. Propomos qualquer uma dessas", disse o presidente, em um vídeo publicado online.
"E qualquer outra cidade em um país, de onde não nos lancem mísseis, está bom para nós", disse o presidente, de 44 anos, acusando Belarus de servir de plataforma para Moscou invadir a Ucrânia.
O vídeo de Zelensky foi divulgado logo depois que o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse às agências de notícias russas que Moscou havia enviado uma delegação para negociações em Gomel, uma cidade do sudeste de Belarus perto das fronteiras de Rússia e Ucrânia.
Uma delegação de representantes dos "Ministérios das Relações Exteriores, Defesa e outros serviços, entre eles a administração presidencial, chegou a Belarus para negociações com os ucranianos", disse Peskov.
"Estaremos prontos para começar essas negociações em Gomel", acrescentou.
O presidente Vladimir Putin pronunciou, por sua vez, um discurso transmitido pela televisão, no qual agradeceu às forças destacadas na Ucrânia por seu trabalho.
"Especial gratidão àqueles que, nestes dias, estão cumprindo heroicamente seu dever militar no desenvolvimento de uma operação especial para oferecer assistência à população das repúblicas de Donbass", disse o líder russo.
Denunciando sem provas um "genocídio" em áreas rebeldes pró-Rússia no leste da Ucrânia, Putin decidiu na quinta-feira atacar o país vizinho pelo norte, sul e leste, que enfrenta forte resistência.
Até o momento, a ofensiva custou a vida de cerca de 200 civis e provocou condenação e sanções internacionais contra a Rússia.
Moscou quer a rendição das forças ucranianas e depor seu governo pró-Ocidente para que o território seja "neutro", condições consideradas inaceitáveis por Kiev.
"Varsóvia, Bratislava, Budapeste, Istambul, Baku. Propomos qualquer uma dessas", disse o presidente, em um vídeo publicado online.
"E qualquer outra cidade em um país, de onde não nos lancem mísseis, está bom para nós", disse o presidente, de 44 anos, acusando Belarus de servir de plataforma para Moscou invadir a Ucrânia.
O vídeo de Zelensky foi divulgado logo depois que o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse às agências de notícias russas que Moscou havia enviado uma delegação para negociações em Gomel, uma cidade do sudeste de Belarus perto das fronteiras de Rússia e Ucrânia.
Uma delegação de representantes dos "Ministérios das Relações Exteriores, Defesa e outros serviços, entre eles a administração presidencial, chegou a Belarus para negociações com os ucranianos", disse Peskov.
"Estaremos prontos para começar essas negociações em Gomel", acrescentou.
O presidente Vladimir Putin pronunciou, por sua vez, um discurso transmitido pela televisão, no qual agradeceu às forças destacadas na Ucrânia por seu trabalho.
"Especial gratidão àqueles que, nestes dias, estão cumprindo heroicamente seu dever militar no desenvolvimento de uma operação especial para oferecer assistência à população das repúblicas de Donbass", disse o líder russo.
Denunciando sem provas um "genocídio" em áreas rebeldes pró-Rússia no leste da Ucrânia, Putin decidiu na quinta-feira atacar o país vizinho pelo norte, sul e leste, que enfrenta forte resistência.
Até o momento, a ofensiva custou a vida de cerca de 200 civis e provocou condenação e sanções internacionais contra a Rússia.
Moscou quer a rendição das forças ucranianas e depor seu governo pró-Ocidente para que o território seja "neutro", condições consideradas inaceitáveis por Kiev.
Entenda o conflito
O conflito na Ucrânia pela Rússia teve início nesta quinta-feira, 24, após o presidente russo Vladimir Putin autorizar a entrada de tropas militares no país do leste europeu. A invasão culminou em ataques por ar, mar e terra, com diversas cidades bombardeadas, inclusive a capital Kiev, que já deixou mais de 130 mortos e mais de 300 feridos. Essa é a maior operação militar dentro de um país europeu desde a Segunda Guerra Mundial.
A ofensiva provocou clamor internacional, com reuniões de emergência previstas em vários países, e pronunciamentos de diversos líderes espalhados pelo mundo condenando o ataque russo à Ucrânia. Em razão da invasão, países como Estados Unidos, Reino Unido e o bloco da União Europeia anunciaram sanções econômicas contra a Rússia.
A invasão ocorreu dois dias após o governo russo reconhecer a independência de dois territórios separatistas no leste da Ucrânia - as províncias de Donetsk e Luhansk. Com os ataques, Putin pretende alcançar uma desmilitarizaração e a eliminação dos "nazistas" , segundo o presidente russo.
Outros motivos de Putin pela invasão na Ucrânia se dão pela aproximação do país com o Ocidente, com a possibilidade do país do leste europeu fazer parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan),
aliança militar internacional, e da União Europeia, além da ambição de expandir o território russo para aumentar o poder de influência na região.
O conflito na Ucrânia pela Rússia teve início nesta quinta-feira, 24, após o presidente russo Vladimir Putin autorizar a entrada de tropas militares no país do leste europeu. A invasão culminou em ataques por ar, mar e terra, com diversas cidades bombardeadas, inclusive a capital Kiev, que já deixou mais de 130 mortos e mais de 300 feridos. Essa é a maior operação militar dentro de um país europeu desde a Segunda Guerra Mundial.
A ofensiva provocou clamor internacional, com reuniões de emergência previstas em vários países, e pronunciamentos de diversos líderes espalhados pelo mundo condenando o ataque russo à Ucrânia. Em razão da invasão, países como Estados Unidos, Reino Unido e o bloco da União Europeia anunciaram sanções econômicas contra a Rússia.
A invasão ocorreu dois dias após o governo russo reconhecer a independência de dois territórios separatistas no leste da Ucrânia - as províncias de Donetsk e Luhansk. Com os ataques, Putin pretende alcançar uma desmilitarizaração e a eliminação dos "nazistas" , segundo o presidente russo.
Outros motivos de Putin pela invasão na Ucrânia se dão pela aproximação do país com o Ocidente, com a possibilidade do país do leste europeu fazer parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan),
aliança militar internacional, e da União Europeia, além da ambição de expandir o território russo para aumentar o poder de influência na região.
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