Publicado 27/02/2022 09:08 | Atualizado 27/02/2022 09:27
Após 4 dias do início da invasão, tropas russas entraram em Kharkiv neste domingo, 27, mas não obtiveram sucesso. A segunda maior cidade da Ucrânia está sob o controle das forças ucranianas, garantiu o governador Oleg Sinegoubov, horas depois de anunciar um avanço do exército russo e de combates nas ruas.
"Kharkiv está sob nosso controle total", escreveu Sinegoubov nas redes sociais, assegurando que a "eliminação dos inimigos na cidade" estava em andamento.
Restos de um blindado militar russo ardiam em uma rua, e vários outros veículos haviam sido abandonados.
A cidade estava deserta, já que seus habitantes estão abrigados em suas casas.
Os combates começaram na manhã de hoje, com confrontos em diferentes pontos.
O chefe da administração regional, Oleg Sinegubov, havia informado no Facebook que foi registrada uma "incursão de veículos leves do inimigo russo na cidade de Kharkiv, incluindo a parte central".
Esta cidade de 1,4 milhão de habitantes é a segunda mais importante do país e fica a cerca de 400 quilômetros ao leste da capital, que, segundo as autoridades locais, continua sob controle das forças ucranianas.
O Exército russo anunciou, por sua vez, neste domingo, ter cercado duas grandes cidades no sul da Ucrânia, Kherson e Berdyansk, com 290.000 e 110.000 habitantes, respectivamente.
"Nas últimas 24 horas, as forças armadas russas bloquearam completamente as cidades de Kherson e Berdyansk", disse o Ministério da Defesa em um comunicado.
O ministério reivindica a tomada da cidade de Genichesk, às margens do Mar de Azov, e de um aeródromo perto de Kherson.
O texto indica ainda avanços dos separatistas pró-Rússia do leste da Ucrânia que, com o apoio do Exército russo, teriam avançado 52 quilômetros desde o início da ofensiva, segundo Moscou.
No total, os militares russos alegam ter destruído 975 instalações militares ucranianas, incluindo os sistemas de defesa antiaérea S-300.
"Kharkiv está sob nosso controle total", escreveu Sinegoubov nas redes sociais, assegurando que a "eliminação dos inimigos na cidade" estava em andamento.
Restos de um blindado militar russo ardiam em uma rua, e vários outros veículos haviam sido abandonados.
A cidade estava deserta, já que seus habitantes estão abrigados em suas casas.
Os combates começaram na manhã de hoje, com confrontos em diferentes pontos.
O chefe da administração regional, Oleg Sinegubov, havia informado no Facebook que foi registrada uma "incursão de veículos leves do inimigo russo na cidade de Kharkiv, incluindo a parte central".
Esta cidade de 1,4 milhão de habitantes é a segunda mais importante do país e fica a cerca de 400 quilômetros ao leste da capital, que, segundo as autoridades locais, continua sob controle das forças ucranianas.
O Exército russo anunciou, por sua vez, neste domingo, ter cercado duas grandes cidades no sul da Ucrânia, Kherson e Berdyansk, com 290.000 e 110.000 habitantes, respectivamente.
"Nas últimas 24 horas, as forças armadas russas bloquearam completamente as cidades de Kherson e Berdyansk", disse o Ministério da Defesa em um comunicado.
O ministério reivindica a tomada da cidade de Genichesk, às margens do Mar de Azov, e de um aeródromo perto de Kherson.
O texto indica ainda avanços dos separatistas pró-Rússia do leste da Ucrânia que, com o apoio do Exército russo, teriam avançado 52 quilômetros desde o início da ofensiva, segundo Moscou.
No total, os militares russos alegam ter destruído 975 instalações militares ucranianas, incluindo os sistemas de defesa antiaérea S-300.
Entenda o conflito
O conflito na Ucrânia pela Rússia teve início nesta quinta-feira, 24, após o presidente russo Vladimir Putin autorizar a entrada de tropas militares no país do leste europeu. A invasão culminou em ataques por ar, mar e terra, com diversas cidades bombardeadas, inclusive a capital Kiev, que já deixou mais de 130 mortos e mais de 300 feridos. Essa é a maior operação militar dentro de um país europeu desde a Segunda Guerra Mundial.
A ofensiva provocou clamor internacional, com reuniões de emergência previstas em vários países, e pronunciamentos de diversos líderes espalhados pelo mundo condenando o ataque russo à Ucrânia. Em razão da invasão, países como Estados Unidos, Reino Unido e o bloco da União Europeia anunciaram sanções econômicas contra a Rússia.
A invasão ocorreu dois dias após o governo russo reconhecer a independência de dois territórios separatistas no leste da Ucrânia - as províncias de Donetsk e Luhansk. Com os ataques, Putin pretende alcançar uma desmilitarizaração e a eliminação dos "nazistas" , segundo o presidente russo.
Outros motivos de Putin pela invasão na Ucrânia se dão pela aproximação do país com o Ocidente, com a possibilidade do país do leste europeu fazer parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan),
aliança militar internacional, e da União Europeia, além da ambição de expandir o território russo para aumentar o poder de influência na região.
O conflito na Ucrânia pela Rússia teve início nesta quinta-feira, 24, após o presidente russo Vladimir Putin autorizar a entrada de tropas militares no país do leste europeu. A invasão culminou em ataques por ar, mar e terra, com diversas cidades bombardeadas, inclusive a capital Kiev, que já deixou mais de 130 mortos e mais de 300 feridos. Essa é a maior operação militar dentro de um país europeu desde a Segunda Guerra Mundial.
A ofensiva provocou clamor internacional, com reuniões de emergência previstas em vários países, e pronunciamentos de diversos líderes espalhados pelo mundo condenando o ataque russo à Ucrânia. Em razão da invasão, países como Estados Unidos, Reino Unido e o bloco da União Europeia anunciaram sanções econômicas contra a Rússia.
A invasão ocorreu dois dias após o governo russo reconhecer a independência de dois territórios separatistas no leste da Ucrânia - as províncias de Donetsk e Luhansk. Com os ataques, Putin pretende alcançar uma desmilitarizaração e a eliminação dos "nazistas" , segundo o presidente russo.
Outros motivos de Putin pela invasão na Ucrânia se dão pela aproximação do país com o Ocidente, com a possibilidade do país do leste europeu fazer parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan),
aliança militar internacional, e da União Europeia, além da ambição de expandir o território russo para aumentar o poder de influência na região.
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