Publicado 28/02/2022 14:01 | Atualizado 28/02/2022 15:50
Moscou - O presidente russo, Vladimir Putin, declarou ao mandatário francês, Emmanuel Macron, nesta segunda-feira (28), que exige o reconhecimento da Crimeia como território russo, assim como a "desnazificação" do governo ucraniano e um "status neutro" de Kiev, como condições para o fim da invasão da Ucrânia.
Putin exigiu "o reconhecimento da soberania russa sobre a Crimeia, o fim da desmilitarização e da desnazificação do Estado ucraniano e a garantia de seu status neutro" como pré-requisitos para qualquer acordo, informou o Kremlin em um comunicado divulgado após a conversa de ambos por telefone.
A Crimea foi anexada pelos russos ao seu território em 2014 e é considerada importante devido a sua simbologia, já que representa fortes laços entre russos e crimeanos, além da questão econômica. o território possui localização privilegiada, em uma zona de passagem entre rotas comerciais diversas.
O presidente russo também enfatizou que a resolução do conflito "só seria possível se os legítimos interesses de segurança da Rússia fossem levados em conta sem condições", segundo o Kremlin.
"O lado russo está aberto a negociações com representantes da Ucrânia e espera que levem aos resultados esperados", assegurou a presidência russa. Macron e Putin se referiam às negociações entre Kiev e Moscou que ocorreram na segunda-feira em Belarus.
Antes de começar, o Kremlin havia dito que não queria "anunciar" sua posição e a Ucrânia pediu um cessar-fogo imediato e a retirada das forças russas.
As negociações ocorreram no momento em que a ofensiva russa, lançada em 24 de fevereiro, enfrenta resistência do exército ucraniano. A economia russa também está sofrendo uma enxurrada de sanções como resultado da invasão.
O presidente russo também enfatizou que a resolução do conflito "só seria possível se os legítimos interesses de segurança da Rússia fossem levados em conta sem condições", segundo o Kremlin.
"O lado russo está aberto a negociações com representantes da Ucrânia e espera que levem aos resultados esperados", assegurou a presidência russa. Macron e Putin se referiam às negociações entre Kiev e Moscou que ocorreram na segunda-feira em Belarus.
Antes de começar, o Kremlin havia dito que não queria "anunciar" sua posição e a Ucrânia pediu um cessar-fogo imediato e a retirada das forças russas.
As negociações ocorreram no momento em que a ofensiva russa, lançada em 24 de fevereiro, enfrenta resistência do exército ucraniano. A economia russa também está sofrendo uma enxurrada de sanções como resultado da invasão.
Entenda o conflito
O conflito na Ucrânia pela Rússia teve início nesta quinta-feira, 24, após o presidente russo Vladimir Putin autorizar a entrada de tropas militares no país do leste europeu. A invasão culminou em ataques por ar, mar e terra, com diversas cidades bombardeadas, inclusive a capital Kiev, que já deixou mais de 198 mortos e mais de 1.115 feridos. Essa é a maior operação militar dentro de um país europeu desde a Segunda Guerra Mundial.
A ofensiva provocou clamor internacional, com reuniões de emergência previstas em vários países, e pronunciamentos de diversos líderes espalhados pelo mundo condenando o ataque russo à Ucrânia. Em razão da invasão, países como Estados Unidos, Reino Unido e o bloco da União Europeia anunciaram sanções econômicas contra a Rússia.
A invasão ocorreu dois dias após o governo russo reconhecer a independência de dois territórios separatistas no leste da Ucrânia - as províncias de Donetsk e Luhansk. Com os ataques, Putin pretende alcançar uma desmilitarização e a eliminação dos "nazistas", segundo o presidente russo.
Outros motivos de Putin pela invasão na Ucrânia se dão pela aproximação do país com o Ocidente, com a possibilidade do país do leste europeu fazer parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aliança militar internacional, e da União Europeia, além da ambição de expandir o território russo para aumentar o poder de influência na região.
O conflito na Ucrânia pela Rússia teve início nesta quinta-feira, 24, após o presidente russo Vladimir Putin autorizar a entrada de tropas militares no país do leste europeu. A invasão culminou em ataques por ar, mar e terra, com diversas cidades bombardeadas, inclusive a capital Kiev, que já deixou mais de 198 mortos e mais de 1.115 feridos. Essa é a maior operação militar dentro de um país europeu desde a Segunda Guerra Mundial.
A ofensiva provocou clamor internacional, com reuniões de emergência previstas em vários países, e pronunciamentos de diversos líderes espalhados pelo mundo condenando o ataque russo à Ucrânia. Em razão da invasão, países como Estados Unidos, Reino Unido e o bloco da União Europeia anunciaram sanções econômicas contra a Rússia.
A invasão ocorreu dois dias após o governo russo reconhecer a independência de dois territórios separatistas no leste da Ucrânia - as províncias de Donetsk e Luhansk. Com os ataques, Putin pretende alcançar uma desmilitarização e a eliminação dos "nazistas", segundo o presidente russo.
Outros motivos de Putin pela invasão na Ucrânia se dão pela aproximação do país com o Ocidente, com a possibilidade do país do leste europeu fazer parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aliança militar internacional, e da União Europeia, além da ambição de expandir o território russo para aumentar o poder de influência na região.
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