Publicado 01/03/2022 09:10 | Atualizado 01/03/2022 10:03
Kiev - Um míssil russo atingiu a sede do governo de Kharkiv, segunda maior cidade da Ucrânia. O ataque aconteceu por volta das 8h desta terça-feira (1º), 3h no horário de Brasília. Um vídeo mostra uma grande bola de fogo que envolve carros que estavam próximos.
Durante pronunciamento, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky afirmou que dez pessoas morreram e mais de 30 ficaram feridas após a explosão da bomba. Além disso, o mandatário afirmou que o bombardeio russo é um "crime de guerra" e que a defesa da capital, Kiev, é a "prioridade". "O bombardeio de Kharkiv é um crime de guerra. É terrorismo de estado", disse Zelensky, em um vídeo publicado no aplicativo de mensagens Telegram.
Assista ao vídeo:
Já o prefeito da cidade, Igor Terekhov, informou quea Rússia usou mísseis disparados de um veículo militar e de aviões. "Esses ataques são genocídio do povo ucraniano, um crime de guerra contra a população civil", disse.
Kharkiv é uma cidade de 1,4 milhão de habitantes, com uma grande população de língua russa, próxima da fronteira com a Rússia.
Entenda o conflito
O conflito na Ucrânia pela Rússia teve início nesta quinta-feira, 24, após o presidente russo Vladimir Putin autorizar a entrada de tropas militares no país do leste europeu. A invasão culminou em ataques por ar, mar e terra, com diversas cidades bombardeadas, inclusive a capital Kiev. Essa é a maior operação militar dentro de um país europeu desde a Segunda Guerra Mundial.
A ofensiva provocou clamor internacional, com reuniões de emergência previstas em vários países, e pronunciamentos de diversos líderes espalhados pelo mundo condenando o ataque russo à Ucrânia. Em razão da invasão, países como Estados Unidos, Reino Unido e o bloco da União Europeia anunciaram sanções econômicas contra a Rússia.
A invasão ocorreu dois dias após o governo russo reconhecer a independência de dois territórios separatistas no leste da Ucrânia - as províncias de Donetsk e Luhansk. Com os ataques, Putin pretende alcançar uma desmilitarização e a eliminação dos "nazistas", segundo o presidente russo.
Outros motivos de Putin pela invasão na Ucrânia se dão pela aproximação do país com o Ocidente, com a possibilidade do país do leste europeu fazer parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aliança militar internacional, e da União Europeia, além da ambição de expandir o território russo para aumentar o poder de influência na região.
O conflito na Ucrânia pela Rússia teve início nesta quinta-feira, 24, após o presidente russo Vladimir Putin autorizar a entrada de tropas militares no país do leste europeu. A invasão culminou em ataques por ar, mar e terra, com diversas cidades bombardeadas, inclusive a capital Kiev. Essa é a maior operação militar dentro de um país europeu desde a Segunda Guerra Mundial.
A ofensiva provocou clamor internacional, com reuniões de emergência previstas em vários países, e pronunciamentos de diversos líderes espalhados pelo mundo condenando o ataque russo à Ucrânia. Em razão da invasão, países como Estados Unidos, Reino Unido e o bloco da União Europeia anunciaram sanções econômicas contra a Rússia.
A invasão ocorreu dois dias após o governo russo reconhecer a independência de dois territórios separatistas no leste da Ucrânia - as províncias de Donetsk e Luhansk. Com os ataques, Putin pretende alcançar uma desmilitarização e a eliminação dos "nazistas", segundo o presidente russo.
Outros motivos de Putin pela invasão na Ucrânia se dão pela aproximação do país com o Ocidente, com a possibilidade do país do leste europeu fazer parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aliança militar internacional, e da União Europeia, além da ambição de expandir o território russo para aumentar o poder de influência na região.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.