Publicado 01/03/2022 09:55 | Atualizado 01/03/2022 10:01
Londres - O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Jens Stoltenberg, acusou o presidente Vladimir Putin de ter "destruído" a paz na Europa. A declaração foi dada nesta terça-feira (1).
"O presidente Putin destruiu a paz na Europa, e os aliados condenam a brutal e injustificada contra a Ucrânia", declarou Stoltenberg em entrevista coletiva durante uma visita à base aérea de Lask, no centro da Polônia, acompanhado do presidente polonês, Andrzej Duda.
"O ataque russo é completamente inaceitável e foi facilitado por Belarus", completou Stoltenberg.
"Nosso compromisso com o Artigo 5, nossa cláusula de defesa recíproca (segundo a qual um ataque a um país-membro é considerado um ataque contra todos os membros da OTAN) é forte. Protegeremos cada centímetro do território da OTAN", acrescentou.
Ele destacou que a OTAN "não busca entrar em conflito com a Rússia" e, por isso, não enviará militares nem aviões para a Ucrânia. Ao mesmo tempo, voltou a insistir em que Moscou deve "se retirar imediatamente" do país vizinho.
"O presidente Putin destruiu a paz na Europa, e os aliados condenam a brutal e injustificada contra a Ucrânia", declarou Stoltenberg em entrevista coletiva durante uma visita à base aérea de Lask, no centro da Polônia, acompanhado do presidente polonês, Andrzej Duda.
"O ataque russo é completamente inaceitável e foi facilitado por Belarus", completou Stoltenberg.
"Nosso compromisso com o Artigo 5, nossa cláusula de defesa recíproca (segundo a qual um ataque a um país-membro é considerado um ataque contra todos os membros da OTAN) é forte. Protegeremos cada centímetro do território da OTAN", acrescentou.
Ele destacou que a OTAN "não busca entrar em conflito com a Rússia" e, por isso, não enviará militares nem aviões para a Ucrânia. Ao mesmo tempo, voltou a insistir em que Moscou deve "se retirar imediatamente" do país vizinho.
Entenda o conflito
O conflito na Ucrânia pela Rússia teve início nesta quinta-feira, 24, após o presidente russo Vladimir Putin autorizar a entrada de tropas militares no país do leste europeu. A invasão culminou em ataques por ar, mar e terra, com diversas cidades bombardeadas, inclusive a capital Kiev. Essa é a maior operação militar dentro de um país europeu desde a Segunda Guerra Mundial.
A ofensiva provocou clamor internacional, com reuniões de emergência previstas em vários países, e pronunciamentos de diversos líderes espalhados pelo mundo condenando o ataque russo à Ucrânia. Em razão da invasão, países como Estados Unidos, Reino Unido e o bloco da União Europeia anunciaram sanções econômicas contra a Rússia.
A invasão ocorreu dois dias após o governo russo reconhecer a independência de dois territórios separatistas no leste da Ucrânia - as províncias de Donetsk e Luhansk. Com os ataques, Putin pretende alcançar uma desmilitarização e a eliminação dos "nazistas", segundo o presidente russo.
Outros motivos de Putin pela invasão na Ucrânia se dão pela aproximação do país com o Ocidente, com a possibilidade do país do leste europeu fazer parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aliança militar internacional, e da União Europeia, além da ambição de expandir o território russo para aumentar o poder de influência na região.
O conflito na Ucrânia pela Rússia teve início nesta quinta-feira, 24, após o presidente russo Vladimir Putin autorizar a entrada de tropas militares no país do leste europeu. A invasão culminou em ataques por ar, mar e terra, com diversas cidades bombardeadas, inclusive a capital Kiev. Essa é a maior operação militar dentro de um país europeu desde a Segunda Guerra Mundial.
A ofensiva provocou clamor internacional, com reuniões de emergência previstas em vários países, e pronunciamentos de diversos líderes espalhados pelo mundo condenando o ataque russo à Ucrânia. Em razão da invasão, países como Estados Unidos, Reino Unido e o bloco da União Europeia anunciaram sanções econômicas contra a Rússia.
A invasão ocorreu dois dias após o governo russo reconhecer a independência de dois territórios separatistas no leste da Ucrânia - as províncias de Donetsk e Luhansk. Com os ataques, Putin pretende alcançar uma desmilitarização e a eliminação dos "nazistas", segundo o presidente russo.
Outros motivos de Putin pela invasão na Ucrânia se dão pela aproximação do país com o Ocidente, com a possibilidade do país do leste europeu fazer parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aliança militar internacional, e da União Europeia, além da ambição de expandir o território russo para aumentar o poder de influência na região.
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