Publicado 02/03/2022 14:48 | Atualizado 02/03/2022 16:28
Nações Unidas - A Assembleia Geral da ONU aprovou por maioria nesta quarta-feira (2) uma resolução para exigir que a Rússia cesse a invasão à Ucrânia e a retirada das tropas russas do país vizinho.
A resolução foi aprovada por 141 votos a favor, cinco contra e 35 abstenções. O Brasil esteve entre os países que votaram a favor. Rússia, Belarus, Coreia do Norte, Eritreia e Síria votaram contra, enquanto, entre outros, China, Bolívia, Cuba, El Salvador, Índia, Irã, Iraque, Cazaquistão, Nicarágua e Paquistão se abstiveram.
O texto aprovado, promovido por europeus e pela Ucrânia, "deplora nos termos mais fortes a agressão da Federação da Rússia contra a Ucrânia", em violação ao artigo 2 da Carta das Nações Unidas, que proíbe recorrer à ameaça ou ao uso da força e insta todos os membros a respeitarem a soberania, a integridade territorial e a independência política de qualquer Estado.
A Assembleia Geral da ONU se reuniu na segunda-feira em caráter excepcional para obter uma condenação da invasão russa da Ucrânia, que terminou nesta quarta-feira com a votação da resolução após o fracasso de um texto similar no Conselho de Segurança na sexta-feira passada com um veto da Rússia.
O embaixador da União Europeia na ONU, Olof Skoog, disse ao final da votação que esta mostra que "o mundo está com a Ucrânia" e o "isolamento" da Rússia.
"Isto é sobre se escolhemos tanques e mísseis ou diálogo e diplomacia", afirmou. "A Rússia optou pela agressão. O mundo, pela paz", disse.
Genocídio e crimes de guerra
O embaixador da Ucrânia nas Nações Unidas, Kyslytsya, acusou a Rússia de querer promover um genocídio em seu país antes da votação de uma resolução na Assembleia Geral das Nações Unidas de condenação da invasão russa da Ucrânia.
"Já está claro que o objetivo da Rússia não é só a ocupação. É um genocídio", disse o embaixador.
"Vieram privar a Ucrânia do próprio direito de existir", disse Kyslytsya antes da votação para pedir a retirada das forças russas da Ucrânia.
Desde segunda-feira, a Assembleia Geral da ONU se reuniu excepcionalmente para analisar a invasão russa da Ucrânia. A reunião acaba nesta quarta-feira com a votação de uma resolução de condenação após o fracasso de um texto semelhante no Conselho de Segurança na última sexta-feira pelo veto da Rússia.
Os 193 países da ONU foram convocados a votar esta resolução.
"Já está claro que o objetivo da Rússia não é só a ocupação. É um genocídio", disse o embaixador.
"Vieram privar a Ucrânia do próprio direito de existir", disse Kyslytsya antes da votação para pedir a retirada das forças russas da Ucrânia.
Desde segunda-feira, a Assembleia Geral da ONU se reuniu excepcionalmente para analisar a invasão russa da Ucrânia. A reunião acaba nesta quarta-feira com a votação de uma resolução de condenação após o fracasso de um texto semelhante no Conselho de Segurança na última sexta-feira pelo veto da Rússia.
Os 193 países da ONU foram convocados a votar esta resolução.
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