Publicado 03/03/2022 19:57 | Atualizado 03/03/2022 20:03
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, e o presidente Jair Bolsonaro (PL) concordaram em pedir um cessar-fogo na Ucrânia, informou nesta quinta-feira (3) um porta-voz de Johnson após uma conversa telefônica entre os dois dirigentes sobre a invasão do país pela Rússia.
"O primeiro-ministro conversou com o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, sobre a situação na Ucrânia", afirmou o porta-voz. "Os dirigentes concordaram na necessidade de um cessar-fogo urgente na Ucrânia e declararam que a paz deve prevalecer", acrescentou.
Até agora, Bolsonaro tem evitado criticar a Rússia pela invasão da Ucrânia. Na quinta-feira passada, ele desmentiu o vice-presidente, Hamilton Mourão, que havia dito que "o Brasil não concorda com a invasão do território ucraniano".
No domingo, o presidente afirmou que o Brasil manterá uma postura de "neutralidade" e não vai "tomar partido".
Após a conversa desta quinta, Boris Johnson ressaltou que "o Brasil foi um aliado vital na Segunda Guerra Mundial e sua voz voltou a ser crucial neste período de crise".
"Juntos, o Reino Unido e o Brasil precisavam pedir o fim da violência, acrescentou o primeiro-ministro", afirmou seu porta-voz.
"O primeiro-ministro conversou com o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, sobre a situação na Ucrânia", afirmou o porta-voz. "Os dirigentes concordaram na necessidade de um cessar-fogo urgente na Ucrânia e declararam que a paz deve prevalecer", acrescentou.
Até agora, Bolsonaro tem evitado criticar a Rússia pela invasão da Ucrânia. Na quinta-feira passada, ele desmentiu o vice-presidente, Hamilton Mourão, que havia dito que "o Brasil não concorda com a invasão do território ucraniano".
No domingo, o presidente afirmou que o Brasil manterá uma postura de "neutralidade" e não vai "tomar partido".
Após a conversa desta quinta, Boris Johnson ressaltou que "o Brasil foi um aliado vital na Segunda Guerra Mundial e sua voz voltou a ser crucial neste período de crise".
"Juntos, o Reino Unido e o Brasil precisavam pedir o fim da violência, acrescentou o primeiro-ministro", afirmou seu porta-voz.
Entenda o conflito
O conflito na Ucrânia pela Rússia teve início nesta quinta-feira (24), após o presidente russo Vladimir Putin autorizar a entrada de tropas militares no país do leste europeu. A invasão culminou em ataques por ar, mar e terra, com diversas cidades bombardeadas, inclusive a capital Kiev. Essa é a maior operação militar dentro de um país europeu desde a Segunda Guerra Mundial.
A ofensiva provocou clamor internacional, com a realização de reuniões de emergência e pronunciamentos de diversos líderes espalhados pelo mundo condenando o ataque russo à Ucrânia. Em razão da invasão, países como Estados Unidos, Reino Unido e o bloco da União Europeia anunciaram sanções econômicas contra a Rússia.
A invasão ocorreu dois dias após o governo russo reconhecer a independência de dois territórios separatistas no leste da Ucrânia - as províncias de Donetsk e Luhansk. Com os ataques, Putin pretende alcançar uma desmilitarização e a eliminação dos "nazistas", segundo o presidente russo.
Outros motivos de Putin pela invasão na Ucrânia se dão pela aproximação do país com o Ocidente, com a possibilidade do país do leste europeu fazer parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aliança militar internacional, e da União Europeia, além da ambição de expandir o território russo para aumentar o poder de influência na região.
O conflito na Ucrânia pela Rússia teve início nesta quinta-feira (24), após o presidente russo Vladimir Putin autorizar a entrada de tropas militares no país do leste europeu. A invasão culminou em ataques por ar, mar e terra, com diversas cidades bombardeadas, inclusive a capital Kiev. Essa é a maior operação militar dentro de um país europeu desde a Segunda Guerra Mundial.
A ofensiva provocou clamor internacional, com a realização de reuniões de emergência e pronunciamentos de diversos líderes espalhados pelo mundo condenando o ataque russo à Ucrânia. Em razão da invasão, países como Estados Unidos, Reino Unido e o bloco da União Europeia anunciaram sanções econômicas contra a Rússia.
A invasão ocorreu dois dias após o governo russo reconhecer a independência de dois territórios separatistas no leste da Ucrânia - as províncias de Donetsk e Luhansk. Com os ataques, Putin pretende alcançar uma desmilitarização e a eliminação dos "nazistas", segundo o presidente russo.
Outros motivos de Putin pela invasão na Ucrânia se dão pela aproximação do país com o Ocidente, com a possibilidade do país do leste europeu fazer parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aliança militar internacional, e da União Europeia, além da ambição de expandir o território russo para aumentar o poder de influência na região.
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