Publicado 05/03/2022 18:00 | Atualizado 05/03/2022 18:02
Paris - Milhares de pessoas foram às ruas neste sábado (5) em Londres, Paris, Roma e Zurique para pedir o fim da guerra na Ucrânia, constataram jornalistas da AFP presentes nessas cidades europeias.
"Estaremos aqui todo fim de semana, em Paris ou em qualquer outro lugar, até que Putin saia, retire seus tanques", afirmou à AFP Aline Le Bail-Kremer, membro do Stand With Ukraine, uma das organizações por trás da manifestação na capital francesa.
De acordo com uma fonte policial, até este sábado foram organizados comícios em apoio à Ucrânia em mais de uma centena de cidades da França, possivelmente reunindo cerca de 25.000 manifestantes no total.
Em Londres, capital do Reino Unido, centenas de pessoas também se manifestaram para exigir o fim da invasão russa da Ucrânia e rezar pela paz.
Os manifestantes se reuniram na praça central de Trafalgar Square com bandeiras e faixas que diziam frases como "Putin mata" e "Embargo à Rússia".
Cartazes semelhantes puderam ser vistos no centro de Roma, capital italiana, onde vários sindicatos e ONGs organizaram uma "manifestação pela paz".
"Esta é talvez uma das primeiras manifestações reais pela paz. Ninguém aqui acredita que a paz se faz com armas, mandando armas para uma das partes", declarou à AFP o cartunista, ator e escritor italiano Vauro Senesi, cercado por milhares de pessoas.
Em Zurique, a cidade mais populosa da Suíça, cerca de 40 mil pessoas pediram a retirada das tropas russas da Ucrânia, segundo a agência de notícias local ATS.
A manifestação, repleta de bandeiras ucranianas, foi convocada por alguns sindicatos e partidos de esquerda.
Desde que a ofensiva russa na Ucrânia começou em 24 de fevereiro, as manifestações contra a guerra se multiplicaram em todo o mundo.
No último fim de semana, centenas de milhares de pessoas vestidas de amarelo e azul marcharam pela Europa: algumas milhares na Rússia, pelo menos 100.000 em Berlim, 70.000 em Praga e 40.000 em Madri.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.