Publicado 08/03/2022 13:11
Vaticano - O papa Francisco se ofereceu para "fazer todo o possível" pela paz na Ucrânia, disse o cardeal número dois do Vaticano, Pietro Parolin, ao ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, informou a assessoria de imprensa da Santa Sé nesta terça-feira, 8.
O cardeal expressou a disponibilidade do papa e do Vaticano para qualquer tipo de mediação durante um telefonema com Lavrov. “O cardeal expressou a profunda preocupação do papa Francisco com a guerra em curso na Ucrânia” e “reiterou a vontade da Santa Sé de fazer todo o possível para se colocar a serviço da paz”, disse o porta-voz do papa Matteo Bruni, em uma breve nota.
Durante a conversa, o cardeal Parolin, secretário de Estado do Vaticano e diplomata veterano, repetiu o apelo do papa lançado no domingo durante o Angelus para “deter os ataques armados, garantir o funcionamento dos corredores humanitários para civis e socorristas e substituir a violência armada pela negociação”, diz a nota.
De acordo com um comunicado de imprensa divulgado algumas horas antes pelo Ministério das Relações Exteriores da Rússia, "em relação à preocupação de Parolin com a situação na Ucrânia", Lavrov explicou ao seu interlocutor "a posição da Rússia em relação às causas e objetivos da operação militar especial que está sendo realizada na Ucrânia".
A nota especifica que "foi dada atenção especial às questões humanitárias relacionadas ao conflito, incluindo medidas para a proteção da população civil, a organização e operação de corredores humanitários e assistência aos refugiados".
O cardeal expressou a disponibilidade do papa e do Vaticano para qualquer tipo de mediação durante um telefonema com Lavrov. “O cardeal expressou a profunda preocupação do papa Francisco com a guerra em curso na Ucrânia” e “reiterou a vontade da Santa Sé de fazer todo o possível para se colocar a serviço da paz”, disse o porta-voz do papa Matteo Bruni, em uma breve nota.
Durante a conversa, o cardeal Parolin, secretário de Estado do Vaticano e diplomata veterano, repetiu o apelo do papa lançado no domingo durante o Angelus para “deter os ataques armados, garantir o funcionamento dos corredores humanitários para civis e socorristas e substituir a violência armada pela negociação”, diz a nota.
De acordo com um comunicado de imprensa divulgado algumas horas antes pelo Ministério das Relações Exteriores da Rússia, "em relação à preocupação de Parolin com a situação na Ucrânia", Lavrov explicou ao seu interlocutor "a posição da Rússia em relação às causas e objetivos da operação militar especial que está sendo realizada na Ucrânia".
A nota especifica que "foi dada atenção especial às questões humanitárias relacionadas ao conflito, incluindo medidas para a proteção da população civil, a organização e operação de corredores humanitários e assistência aos refugiados".
De sua parte, o papa enviou dois cardeais para apoiar os milhares de refugiados ucranianos que fogem para Hungria e Polônia por causa do bombardeio.
Depois de chegar à Hungria nesta terça-feira, o cardeal canadense Michael Czerny visitou a estação Keleti na capital Budapeste, "onde a Cáritas e a Ordem de Malta prestam assistência às quase 2.500 pessoas que fogem da Ucrânia todos os dias", escreveu ele um tuíte a Vatican News, o site oficial do Vaticano.
O cardeal polonês Konrad Krajewski, conhecido por seu trabalho com os pobres em Roma, foi à fronteira polaco-ucraniana para ajudar refugiados e voluntários. Os dois cardeais "pretendem visitar a Ucrânia nos próximos dias, dependendo da situação", especificaram.
Em entrevista ao Vatican News, Czerny explicou que também espera atender às "centenas de africanos e asiáticos" que cruzam essas mesmas fronteiras fugindo da fome e do conflito. "É muito importante que eles recebam o mesmo acolhimento, a mesma proteção e a mesma assistência dos outros", disse ele.
Depois de chegar à Hungria nesta terça-feira, o cardeal canadense Michael Czerny visitou a estação Keleti na capital Budapeste, "onde a Cáritas e a Ordem de Malta prestam assistência às quase 2.500 pessoas que fogem da Ucrânia todos os dias", escreveu ele um tuíte a Vatican News, o site oficial do Vaticano.
O cardeal polonês Konrad Krajewski, conhecido por seu trabalho com os pobres em Roma, foi à fronteira polaco-ucraniana para ajudar refugiados e voluntários. Os dois cardeais "pretendem visitar a Ucrânia nos próximos dias, dependendo da situação", especificaram.
Em entrevista ao Vatican News, Czerny explicou que também espera atender às "centenas de africanos e asiáticos" que cruzam essas mesmas fronteiras fugindo da fome e do conflito. "É muito importante que eles recebam o mesmo acolhimento, a mesma proteção e a mesma assistência dos outros", disse ele.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.