Publicado 09/03/2022 16:23
O bombardeio russo na cidade de Mariupol, um porto do sudeste da Ucrânia, nesta quarta-feira, 9, deixou pelo menos 17 adultos feridos, segundo Pavlo Kirilenko, líder regional de Donetsk. Até agora, não há informações se alguma criança foi atingida.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, publicou um vídeo no Twitter mostrando a extensão da destruição no complexo médico. O mandatário condenou o ataque que chamou de "atrocidade".
Em publicação no Facebook, Kirilenko afirmou que o bombardeio "literalmente destruiu" uma maternidade no centro da cidade, que também incluía uma unidade pediátrica. Ele acrescentou que um piloto russo sabia onde a bomba cairia
Vídeos divulgados por Kirilenko e autoridades da cidade mostram o momento da evacuação do hospital, com uma mulher em uma maca e outra auxiliada por dois homens. As filmagens também mostram um enorme buraco no pátio do hospital, galhos de árvores arrancados e veículos em chamas.
Após o ataque, o porta-voz da Organização das Nações Unidas (ONU), Stéphane Dujarric, declarou que nenhuma unidade de saúde deve ser alvo e exigiu "o fim imediato dos ataques a instalações de saúde, hospitais, profissionais de saúde e ambulâncias", declarou Dujarric durante sua coletiva de imprensa diária. O posicionamento foi seguido pela Organização Mundial da Saúde.
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, denunciou o ataque "imoral" e prometeu que o presidente russo, Vladimir Putin, será responsabilizado "por seus crimes terríveis".
"Poucas coisas são mais imorais do que atacar os vulneráveis e indefesos", publicou Boris em seu perfil no Twitter. "O Reino Unido está buscando mais apoio para a Ucrânia se defender contra ataques aéreos", acrescentou.
"Poucas coisas são mais imorais do que atacar os vulneráveis e indefesos", publicou Boris em seu perfil no Twitter. "O Reino Unido está buscando mais apoio para a Ucrânia se defender contra ataques aéreos", acrescentou.
O ministro da Defesa britânico, Ben Wallace, anunciou nesta quarta-feira que o Reino Unido continuará fornecendo mísseis antitanque para a Ucrânia "em resposta à contínua agressão russa".
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