Publicado 10/03/2022 17:09
Kiev - Mais dois hospitais ucranianos foram bombareados pela Rússia nesta quarta-feira (10). As bombas foram lançadas em dois hospitais, um deles um hospital infantil, anunciou o prefeito Serhii Sukhomlyn no Facebook. Ninguém ficou ferido. As unidades de saúde ficam em Zhytomyr, uma cidade de 260 mil habitantes a oeste de Kiev, capital da Ucrânia.
Mais cedo, um as forças russas atacaram uma maternidade em Mariupol, que deixou ao menos 17 feridos e uma criança morta. Após o ataque, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky disse que com o bombardeio ao hospital a Rússia "passou dos limites" e acusou Vladimir Putin de genocídio.
Já a Rússia afirmou que o bombardeio que deixou ao menos três mortos, incluindo uma criança, em um hospital pediátrico na cidade ucraniana de Mariupol, foi uma "provocação encenada" pela Ucrânia.
"A aviação russa não realizou absolutamente nenhuma missão contra alvos na região de Mariupol", afirmou o porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov. "O suposto bombardeio aéreo é uma completa provocação encenada para manter o alvoroço anti-Rússia para a audiência ocidental", acrescentou.
"A aviação russa não realizou absolutamente nenhuma missão contra alvos na região de Mariupol", afirmou o porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov. "O suposto bombardeio aéreo é uma completa provocação encenada para manter o alvoroço anti-Rússia para a audiência ocidental", acrescentou.
Outros bombardeios
Antes do atentado russo na quarta-feira ao hospital pediátrico Mariupol (leste), outras duas maternidades foram destruídas por bombas na Ucrânia, informou o chefe do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) neste país, Jaime Nadal.
Mariupol "não é a única. Em Zhytomyr (noroeste), a maternidade foi totalmente destruída. Em Saltivsky, na cidade de Kharkiv (nordeste), a maternidade também foi destruída", disse o funcionário em entrevista em vídeo a jornalistas ONU em Nova York.
Ele não soube especificar a origem dos bombardeios ou se causaram vítimas. Existem "69 maternidades e centros pré-natais" na Ucrânia, acrescentou.
Ele disse que, de acordo com o UNFPA, "cerca de 80 mil mulheres grávidas vão dar à luz na Ucrânia nos próximos três meses".
No total, cerca de 240 mil mulheres ficaram grávidas na Ucrânia e que entre 24 de fevereiro, data do início da invasão russa do país, e 7 de março, 4.311 deram à luz, disse.
Em Mariupol, o bombardeio russo contra o hospital pediátrico deixou três mortos, incluindo uma menina, segundo o município desta cidade portuária. O balanço anterior publicado na quarta-feira pelas autoridades falava em 17 feridos.
O ataque a este hospital provocou a indignação das autoridades ucranianas e ocidentais.
Antes do atentado russo na quarta-feira ao hospital pediátrico Mariupol (leste), outras duas maternidades foram destruídas por bombas na Ucrânia, informou o chefe do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) neste país, Jaime Nadal.
Mariupol "não é a única. Em Zhytomyr (noroeste), a maternidade foi totalmente destruída. Em Saltivsky, na cidade de Kharkiv (nordeste), a maternidade também foi destruída", disse o funcionário em entrevista em vídeo a jornalistas ONU em Nova York.
Ele não soube especificar a origem dos bombardeios ou se causaram vítimas. Existem "69 maternidades e centros pré-natais" na Ucrânia, acrescentou.
Ele disse que, de acordo com o UNFPA, "cerca de 80 mil mulheres grávidas vão dar à luz na Ucrânia nos próximos três meses".
No total, cerca de 240 mil mulheres ficaram grávidas na Ucrânia e que entre 24 de fevereiro, data do início da invasão russa do país, e 7 de março, 4.311 deram à luz, disse.
Em Mariupol, o bombardeio russo contra o hospital pediátrico deixou três mortos, incluindo uma menina, segundo o município desta cidade portuária. O balanço anterior publicado na quarta-feira pelas autoridades falava em 17 feridos.
O ataque a este hospital provocou a indignação das autoridades ucranianas e ocidentais.
*com informações da AFP
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