Publicado 14/03/2022 09:28 | Atualizado 14/03/2022 10:43
Moscou - Os separatistas pró-Rússia de Donetsk, leste da Ucrânia, afirmaram nesta segunda-feira que um ataque ucraniano deixou pelo menos 16 mortos e mais de 20 feridos no centro desta grande cidade industrial.
Em sua conta no Telegram, a defesa territorial de Donetsk publicou fotos que mostram corpos ensanguentados em uma rua, entre escombros.
Em um primeiro momento, a conta afirmou que 20 pessoas morreram no ataque. Poucos minutos depois, o ministério local da Saúde informou no Telegram um balanço de 16 mortos e 23 feridos.
A AFP não conseguiu confirmar os números com fontes independentes.
De acordo com a defesa territorial de Donetsk, a defesa aérea da região separatista interceptou um míssil ucraniano e os "estilhaços" atingiram as vítimas.
O líder dos separatistas de Donetsk, Denis Pushilin, afirmou à televisão russa que foi um míssil que continha submunições, proibidas por mais de 100 países, mas não por Rússia nem Ucrânia.
"Se (o míssil) não tivesse sido abatido, o número de vítimas seria ainda maior", declarou Pushilin.
Ele afirmou que as pessoas atingidas aguardavam em um ponto de ônibus e outros diante de um caixa eletrônico para sacar dinheiro.
Os separatistas de Donetsk, apoiados militarmente por Moscou, enfrentam Kiev desde 2014. As forças insurgentes participam na ofensiva militar russa na Ucrânia.
Em sua conta no Telegram, a defesa territorial de Donetsk publicou fotos que mostram corpos ensanguentados em uma rua, entre escombros.
Em um primeiro momento, a conta afirmou que 20 pessoas morreram no ataque. Poucos minutos depois, o ministério local da Saúde informou no Telegram um balanço de 16 mortos e 23 feridos.
A AFP não conseguiu confirmar os números com fontes independentes.
De acordo com a defesa territorial de Donetsk, a defesa aérea da região separatista interceptou um míssil ucraniano e os "estilhaços" atingiram as vítimas.
O líder dos separatistas de Donetsk, Denis Pushilin, afirmou à televisão russa que foi um míssil que continha submunições, proibidas por mais de 100 países, mas não por Rússia nem Ucrânia.
"Se (o míssil) não tivesse sido abatido, o número de vítimas seria ainda maior", declarou Pushilin.
Ele afirmou que as pessoas atingidas aguardavam em um ponto de ônibus e outros diante de um caixa eletrônico para sacar dinheiro.
Os separatistas de Donetsk, apoiados militarmente por Moscou, enfrentam Kiev desde 2014. As forças insurgentes participam na ofensiva militar russa na Ucrânia.
Bombardeios em Kiev
Duas pessoas morreram nesta segunda-feira em bombardeios russos em Kiev que também tinham como alvo uma fábrica de aviões Antonov, informou a prefeitura da capital ucraniana.
Fragmentos de mísseis caíram na rodovia no distrito de Kurenivka, o que provocou uma morte e deixou seis feridos", afirmou a prefeitura.
As autoridades ucranianas já haviam anunciado a morte de outra pessoa em um bombardeio contra um edifício residencial de Kiev.
Mais de 70 pessoas foram retiradas do edifício atingido, segundo a prefeitura.
"Os ocupantes bombardearam um edifício residencial e a fábrica Antonov", anunciou a prefeitura.
A fábrica Antonov fica no distrito de Sviatochyn, oeste da capital.
A prefeitura não especificou se a fábrica foi atingida.
As autoridades ucranianas já haviam anunciado a morte de outra pessoa em um bombardeio contra um edifício residencial de Kiev.
Mais de 70 pessoas foram retiradas do edifício atingido, segundo a prefeitura.
"Os ocupantes bombardearam um edifício residencial e a fábrica Antonov", anunciou a prefeitura.
A fábrica Antonov fica no distrito de Sviatochyn, oeste da capital.
A prefeitura não especificou se a fábrica foi atingida.
Em 27 de fevereiro, o exército russo destruiu o único exemplar do avião An-225 "Mriya", o maior do mundo fabricado pela Antonov, durante os combates na base de Gostomel, perto de Kiev, cenário de intensos combates.
O avião, único no mundo, que tinha 84 metros de comprimento e podia transportar até 250 toneladas de carga a velocidades de até 850 km/h, foi batizado de "Mriya" ("Sonho" em ucraniano).
Construído no âmbito dos programas aeronáuticos soviéticos, o An-225 fez seu primeiro voo em 1988. Após vários anos de inatividade por falta de recursos, fez um voo de teste em 2001 em Gostomel, cerca de 20 km ao noroeste de Kiev e desde então era operado pela companhia aérea ucraniana Antonov Airlines.
O avião, único no mundo, que tinha 84 metros de comprimento e podia transportar até 250 toneladas de carga a velocidades de até 850 km/h, foi batizado de "Mriya" ("Sonho" em ucraniano).
Construído no âmbito dos programas aeronáuticos soviéticos, o An-225 fez seu primeiro voo em 1988. Após vários anos de inatividade por falta de recursos, fez um voo de teste em 2001 em Gostomel, cerca de 20 km ao noroeste de Kiev e desde então era operado pela companhia aérea ucraniana Antonov Airlines.
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