Publicado 15/03/2022 10:10 | Atualizado 15/03/2022 11:15
Genebra - Mais de três milhões de pessoas fugiram da Ucrânia desde que a Rússia iniciou a invasão do país em 24 de fevereiro, anunciou uma agência da ONU nesta terça-feira.
"Chegamos ao número de três milhões de pessoas", disse o porta-voz da Organização Internacional para as Migrações (OIM), Paul Dillon, à imprensa em Genebra.
Do total, 1,4 milhão são crianças, segundo o Unicef, e entre eles também estão 157 mil cidadãos de outros países que fugiram da Ucrânia, de acordo com a OIM.
A Polônia é o país que mais recebeu refugiados da Ucrânia. De acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), 1,79 milhão de pessoas encontraram refúgio na Polônia desde 24 de fevereiro.
Romênia, Hungria e Moldávia também receberam um número importante de ucranianos que fugiram da ofensiva iniciada pela Rússia em 24 de fevereiro.
"Chegamos ao número de três milhões de pessoas", disse o porta-voz da Organização Internacional para as Migrações (OIM), Paul Dillon, à imprensa em Genebra.
Do total, 1,4 milhão são crianças, segundo o Unicef, e entre eles também estão 157 mil cidadãos de outros países que fugiram da Ucrânia, de acordo com a OIM.
A Polônia é o país que mais recebeu refugiados da Ucrânia. De acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), 1,79 milhão de pessoas encontraram refúgio na Polônia desde 24 de fevereiro.
Romênia, Hungria e Moldávia também receberam um número importante de ucranianos que fugiram da ofensiva iniciada pela Rússia em 24 de fevereiro.
Acolhimento
Em torno de 89 mil pessoas no Reino Unido manifestaram interesse em hospedar refugiados ucranianos em suas casas, um dia depois de o governo de Boris Johnson anunciar um plano de acolhida por parte de particulares.
Até a manhã desta terça-feira, 88.712 pessoas manifestaram seu interesse, disse à AFP o departamento no governo responsável pelo programa.
As pessoas que decidirem abrigar refugiados ucranianos em suas casas receberão 350 libras (US$ 456) por mês. O período mínimo obrigatório de "hospedagem" é de pelo menos seis meses.
Os refugiados beneficiários, que deverão obter um visto, poderão viver e trabalhar no Reino Unido por até três anos, além de receberem benefícios sociais.
Criticado por sua lentidão e pelo baixo número de vistos concedidos - 4,6 mil, segundo os últimos números divulgados nesta terça-feira -, assim como pela complexidade do processo inicial, o governo Boris Johnson vem simplificando e ampliando o programa.
O Executivo também está trabalhando "para identificar o uso apropriado dos ativos apreendidos" no âmbito das sanções contra magnatas russos próximos ao presidente Vladimir Putin, anunciou ontem um porta-voz de Downing Street.
Até a manhã desta terça-feira, 88.712 pessoas manifestaram seu interesse, disse à AFP o departamento no governo responsável pelo programa.
As pessoas que decidirem abrigar refugiados ucranianos em suas casas receberão 350 libras (US$ 456) por mês. O período mínimo obrigatório de "hospedagem" é de pelo menos seis meses.
Os refugiados beneficiários, que deverão obter um visto, poderão viver e trabalhar no Reino Unido por até três anos, além de receberem benefícios sociais.
Criticado por sua lentidão e pelo baixo número de vistos concedidos - 4,6 mil, segundo os últimos números divulgados nesta terça-feira -, assim como pela complexidade do processo inicial, o governo Boris Johnson vem simplificando e ampliando o programa.
O Executivo também está trabalhando "para identificar o uso apropriado dos ativos apreendidos" no âmbito das sanções contra magnatas russos próximos ao presidente Vladimir Putin, anunciou ontem um porta-voz de Downing Street.
Corredor humanitário
Quase dois mil veículos conseguiram sair da cidade ucraniana de Mariupol, cercada pelas forças russas e os separatistas pró-Moscou, através de um corredor humanitário, informou a prefeitura nesta terça-feira.
"Outros dois mil carros estão esperando para sair da cidade", afirmou a prefeitura de Mariupol, que não revelou quantas pessoas conseguiram fugir da cidade portuária, onde as condições de vida são precárias, após dias de bombardeios e cerco.
Na segunda-feira, 160 veículos conseguiram sair, de acordo com as autoridades locais, o que demonstra que após uma série de fracassos, devido à impossibilidade de alcançar um cessar-fogo no conflito, as retiradas de civis aceleraram.
O corredor humanitário para os carros liga Mariupol a Zaporizhzhia, através de Berdiansk, uma distância de 270 km.
Situada a 55 km da fronteira russa e a 85 km do reduto separatista de Donetsk, Mariupol é a maior cidade ainda sob controle de Kiev na região do Donbas, onde ficam Donetsk e Lugansk.
"Outros dois mil carros estão esperando para sair da cidade", afirmou a prefeitura de Mariupol, que não revelou quantas pessoas conseguiram fugir da cidade portuária, onde as condições de vida são precárias, após dias de bombardeios e cerco.
Na segunda-feira, 160 veículos conseguiram sair, de acordo com as autoridades locais, o que demonstra que após uma série de fracassos, devido à impossibilidade de alcançar um cessar-fogo no conflito, as retiradas de civis aceleraram.
O corredor humanitário para os carros liga Mariupol a Zaporizhzhia, através de Berdiansk, uma distância de 270 km.
Situada a 55 km da fronteira russa e a 85 km do reduto separatista de Donetsk, Mariupol é a maior cidade ainda sob controle de Kiev na região do Donbas, onde ficam Donetsk e Lugansk.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.