Publicado 17/04/2022 09:14
O papa Francisco pediu neste domingo (17) que os líderes das nações "escutem" o clamor pela paz em uma "Páscoa da Guerra", na qual se referiu a uma Ucrânia "martirizada" pelo conflito.
"Vimos muito sangue, muita violência", disse o papa em sua tradicional bênção "Urbi et Orbi" diante de cerca de 50 mil fiéis na Praça de São Pedro, em Roma. O papa argentino pediu aos fiéis que não “se acostumem com as guerras”.
"Vamos todos nos comprometer a pedir a paz com uma voz poderosa, das varandas e nas ruas", exortou a multidão, que respondeu com aplausos.
O líder espiritual de cerca de 1,3 bilhão de católicos insiste há semanas na necessidade de paz na Ucrânia, após a invasão do país desde 24 de fevereiro pelas tropas russas.
"Levo em meu coração as muitas vítimas ucranianas, os milhões de refugiados e deslocados internos, as famílias divididas, os idosos que foram deixados sozinhos, as vidas destruídas e as cidades devastadas", disse o pontífice.
O papa também celebrou que "em meio à dor" não faltam "sinais de esperança, como as portas abertas de tantas famílias e comunidades que acolhem migrantes e refugiados em toda a Europa".
"Vimos muito sangue, muita violência", disse o papa em sua tradicional bênção "Urbi et Orbi" diante de cerca de 50 mil fiéis na Praça de São Pedro, em Roma. O papa argentino pediu aos fiéis que não “se acostumem com as guerras”.
"Vamos todos nos comprometer a pedir a paz com uma voz poderosa, das varandas e nas ruas", exortou a multidão, que respondeu com aplausos.
O líder espiritual de cerca de 1,3 bilhão de católicos insiste há semanas na necessidade de paz na Ucrânia, após a invasão do país desde 24 de fevereiro pelas tropas russas.
"Levo em meu coração as muitas vítimas ucranianas, os milhões de refugiados e deslocados internos, as famílias divididas, os idosos que foram deixados sozinhos, as vidas destruídas e as cidades devastadas", disse o pontífice.
O papa também celebrou que "em meio à dor" não faltam "sinais de esperança, como as portas abertas de tantas famílias e comunidades que acolhem migrantes e refugiados em toda a Europa".
Jerusalém
Neste domingo, Francisco também defendeu o acesso "livre" aos lugares sagrados de Jerusalém, onde nos últimos dias confrontos entre fiéis muçulmanos e forças israelenses deixaram dezenas de feridos na Esplanada das Mesquitas.
"Que os israelenses, os palestinos e todos os habitantes da Cidade Santa, juntamente com os peregrinos, possam experimentar a beleza da paz, viver em fraternidade e acessar livremente os Lugares Sagrados, respeitando mutuamente os direitos de cada um", disse o papa na tradicional benção "Urbi et Orbi" do domingo de Páscoa, proferida da varanda da Basílica da Praça de São Pedro.
O pontífice também rezou por "paz para o Oriente Médio, devastado por anos de divisão e conflito".
Neste domingo, uma dúzia de pessoas ficaram feridas em tumultos entre manifestantes palestinos e policiais israelenses em torno da Esplanada das Mesquitas de Jerusalém, o terceiro lugar sagrado do Islã que já foi palco de violentos confrontos na sexta-feira.
Esses incidentes ocorrem quando a missa cristã da Páscoa é celebrada neste domingo, e as orações para Pessach, a Páscoa judaica, e para o mês muçulmano do Ramadã na Cidade Velha de Jerusalém, um centro às vezes conflituoso onde as três religiões monoteístas coincidem.
"Que os israelenses, os palestinos e todos os habitantes da Cidade Santa, juntamente com os peregrinos, possam experimentar a beleza da paz, viver em fraternidade e acessar livremente os Lugares Sagrados, respeitando mutuamente os direitos de cada um", disse o papa na tradicional benção "Urbi et Orbi" do domingo de Páscoa, proferida da varanda da Basílica da Praça de São Pedro.
O pontífice também rezou por "paz para o Oriente Médio, devastado por anos de divisão e conflito".
Neste domingo, uma dúzia de pessoas ficaram feridas em tumultos entre manifestantes palestinos e policiais israelenses em torno da Esplanada das Mesquitas de Jerusalém, o terceiro lugar sagrado do Islã que já foi palco de violentos confrontos na sexta-feira.
Esses incidentes ocorrem quando a missa cristã da Páscoa é celebrada neste domingo, e as orações para Pessach, a Páscoa judaica, e para o mês muçulmano do Ramadã na Cidade Velha de Jerusalém, um centro às vezes conflituoso onde as três religiões monoteístas coincidem.
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