Publicado 22/04/2022 11:36 | Atualizado 22/04/2022 12:02
Ucrânia - O futuro da guerra na Ucrânia "depende do destino de Mariupol", cidade cercada do sudeste da Ucrânia, que está quase totalmente sob controle russo, declarou à AFP o governador da região, Pavlo Kyrylenko.
"O sucesso da ofensiva russa no sul depende do destino de Mariupol", afirmou em uma entrevista por videoconferência, ao considerar que a cidade é "estratégica" para os ucranianos em sua defesa da região, assim como para os russos em seu desejo de assegurar uma ligação terrestre até a anexada Crimeia.
Kyrylenko afirmou que os russos "concentram todos os seus esforços em Mariupol", num momento em que os últimos combatentes ucranianos estão entrincheirados no imenso complexo metalúrgico de Azovstal, com cerca de "300 civis".
O governador regional declarou que os "bombardeios continuam" sobre Azovstal, onde os combatentes ucranianos enfrentam "uma situação muito difícil". Ele garantiu, porém, "que vão resistir o tempo que for necessário". "É evidente que estão muito cansados. Mas ainda têm algumas munições", disse.
"O sucesso da ofensiva russa no sul depende do destino de Mariupol", afirmou em uma entrevista por videoconferência, ao considerar que a cidade é "estratégica" para os ucranianos em sua defesa da região, assim como para os russos em seu desejo de assegurar uma ligação terrestre até a anexada Crimeia.
Kyrylenko afirmou que os russos "concentram todos os seus esforços em Mariupol", num momento em que os últimos combatentes ucranianos estão entrincheirados no imenso complexo metalúrgico de Azovstal, com cerca de "300 civis".
O governador regional declarou que os "bombardeios continuam" sobre Azovstal, onde os combatentes ucranianos enfrentam "uma situação muito difícil". Ele garantiu, porém, "que vão resistir o tempo que for necessário". "É evidente que estão muito cansados. Mas ainda têm algumas munições", disse.
Tregua humanitária
O exército russo afirmou nesta sexta-feira que está disposto a uma trégua "total ou parcial" da zona industrial de Azovstal, o último reduto das forças ucranianas em Mariupol, para permitir a retirada dos civis e a rendição dos combatentes.
"O ponto de partida da trégua humanitária seria que as tropas ucranianas levantassem uma bandeira branca em uma parte ou na totalidade de Azovstal", afirmou o ministério russo da Defesa em um comunicado.
De acordo com o ministério russo, os civis que decidirem sair terão a possibilidade de escolher se vão para territórios controlados pela Rússia ou sob controle da Ucrânia. Também afirmou que os soldados ucranianos serão bem tratados e os feridos serão atendidos.
"Esta iniciativa humanitária por parte da Federação da Rússia está vigente 24/24", acrescentou a nota, que cita ônibus, automóveis e ambulâncias que estão permanentemente disponíveis para o transporte.
O ministério afirmou que transmitiu a proposta à vice-primeira-ministra ucraniana, Irina Vereshchuk, à ONU, à Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE) e ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), e que a mensagem será transmitida a cada 30 minutos "em todos os canais de rádio às formações ucranianas em Azovstal".
O presidente russo, Vladimir Putin, reivindicou na quinta-feira a conquista da estratégica cidade de Mariupol, após quase dois meses de combates, embora o vasto complexo industrial de Azovstal permaneça sob controle dos ucranianos.
"O ponto de partida da trégua humanitária seria que as tropas ucranianas levantassem uma bandeira branca em uma parte ou na totalidade de Azovstal", afirmou o ministério russo da Defesa em um comunicado.
De acordo com o ministério russo, os civis que decidirem sair terão a possibilidade de escolher se vão para territórios controlados pela Rússia ou sob controle da Ucrânia. Também afirmou que os soldados ucranianos serão bem tratados e os feridos serão atendidos.
"Esta iniciativa humanitária por parte da Federação da Rússia está vigente 24/24", acrescentou a nota, que cita ônibus, automóveis e ambulâncias que estão permanentemente disponíveis para o transporte.
O ministério afirmou que transmitiu a proposta à vice-primeira-ministra ucraniana, Irina Vereshchuk, à ONU, à Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE) e ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), e que a mensagem será transmitida a cada 30 minutos "em todos os canais de rádio às formações ucranianas em Azovstal".
O presidente russo, Vladimir Putin, reivindicou na quinta-feira a conquista da estratégica cidade de Mariupol, após quase dois meses de combates, embora o vasto complexo industrial de Azovstal permaneça sob controle dos ucranianos.
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