Publicado 23/04/2022 16:58 | Atualizado 23/04/2022 17:00
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, alertou em um pronunciamento, nesta sexta-feira, 22, para o expansionismo russo, após o vice-comandante do distrito militar central da Rússia, Rustam Minnekayev, comentar a estratégia militar atual de Moscou.
O secretário de Segurança Nacional e do Conselho de defesa da Ucrânia, Oleksiy Danilov, afirmou que os combates no Donbass, o núcleo da indústria ucraniana, no leste do país, se intensificaram, com a Rússia enviando cada vez mais soldados para as frentes de batalha nos últimos dias. Chefe da Defesa em Kiev diz que tropas de elite russas deixaram Mariupol para reforçar ofensiva no leste do país.
No mesmo dia, Zelensky, afirmou que a Ucrânia é apenas a primeira etapa da expansão russa para o Leste Europeu.
Danilov disse que quase 100 mil soldados russos participam dos combates no leste do país, incluindo mercenários da Síria e da Líbia. "Enfrentamos uma situação difícil, mas nosso Exército está defendendo nosso Estado", relatou.
O governo de Kiev estima que milhares de civis morreram em razão dos bombardeios e do cerco imposto pelos russos a Mariupol, e que em torno de 100 mil civis ainda permanecem na cidade em condições precárias, sem água e alimentos suficientes.
De acordo com Danilov, cerca de 12 das 14 unidades militares de elite russas na cidade de Mariupol, se deslocaram para o leste da Ucrânia e devem se unir aos combates na região.
Danilov disse que quase 100 mil soldados russos participam dos combates no leste do país, incluindo mercenários da Síria e da Líbia. "Enfrentamos uma situação difícil, mas nosso Exército está defendendo nosso Estado", relatou.
O governo de Kiev estima que milhares de civis morreram em razão dos bombardeios e do cerco imposto pelos russos a Mariupol, e que em torno de 100 mil civis ainda permanecem na cidade em condições precárias, sem água e alimentos suficientes.
De acordo com Danilov, cerca de 12 das 14 unidades militares de elite russas na cidade de Mariupol, se deslocaram para o leste da Ucrânia e devem se unir aos combates na região.
Danilov afirmou ainda que helicópteros ucranianos conseguiram entregar armas a combatentes na siderúrgica Azovstal, o último bastião das forças locais em Mariupol. "Eles o fizeram à noite, correndo enorme risco", disse.
Vários combatentes estão sitiados na siderúrgica há dias, em um local repleto de túneis e de difícil acesso para as tropas russas. O secretário informou que os combates mais intensos ocorrem nas regiões de Donetsk, Lugansk e Kharkiv, no leste ucraniano. Porém, batalhas também estão em andamento na região sul do país, embora com intensidade menor.
O general major, Rustam Minnekayev, comandante do Distrito Militar Central de Moscou, informou que a Rússia pretende controlar todo o sul da Ucrânia, e não apenas o leste do país.
De acordo com Minnekayev, o objetivo não é apenas estabelecer um corredor terrestre saindo do Donbass até a península da Crimeia, porém também criar um ponto de acesso à região separatista da Transnístria, na Moldávia.
Se confirmada, a estratégia sugere que os russos pretendem negar aos ucranianos acesso ao Mar Negro e tomar cidades como Odessa e Mykolaiv, no sudoeste, que permanecem sob controle da Ucrânia.
Segundo agências russas de notícias, Minnekayev teria informado que a conquista do sul permitiria o estabelecimento de um corredor terrestre russo até a península da Crimeia, além do controle de instalações vitais para a economia ucraniana, como portos do Mar Negro que servem paras as entregas dos produtos agrícolas e metalúrgicos.
Rustam também afirmou, durante reunião com representantes da indústria bélica russa, que o controle da região sul da Ucrânia daria ao exército russo acesso à Transnístria, "onde também são constatados os fatos de discriminação contra os residentes de fala russa".
Segundo Volodimir Zelensky, as falas de Rustam Minnekayev confirmam a intenção da Rússia de invadir outros países e que, para Moscou, a Ucrânia seria "apenas o início".
"Eles querem capturar outros países", disse Zelenski. "Todas as nações que, assim como nós, acreditam na vitória da vida sobre a morte, devem lutar conosco. Devemos ser ajudados, porque somos somente os primeiros da fila. Quem será o próximo?".
O presidente ainda disse que os armamentos prometidos pelo Ocidente começaram finalmente a chegar ao país, e que vão ajudar a salvar milhares de vidas na Ucrânia.
O general major, Rustam Minnekayev, comandante do Distrito Militar Central de Moscou, informou que a Rússia pretende controlar todo o sul da Ucrânia, e não apenas o leste do país.
De acordo com Minnekayev, o objetivo não é apenas estabelecer um corredor terrestre saindo do Donbass até a península da Crimeia, porém também criar um ponto de acesso à região separatista da Transnístria, na Moldávia.
Se confirmada, a estratégia sugere que os russos pretendem negar aos ucranianos acesso ao Mar Negro e tomar cidades como Odessa e Mykolaiv, no sudoeste, que permanecem sob controle da Ucrânia.
Segundo agências russas de notícias, Minnekayev teria informado que a conquista do sul permitiria o estabelecimento de um corredor terrestre russo até a península da Crimeia, além do controle de instalações vitais para a economia ucraniana, como portos do Mar Negro que servem paras as entregas dos produtos agrícolas e metalúrgicos.
Rustam também afirmou, durante reunião com representantes da indústria bélica russa, que o controle da região sul da Ucrânia daria ao exército russo acesso à Transnístria, "onde também são constatados os fatos de discriminação contra os residentes de fala russa".
Segundo Volodimir Zelensky, as falas de Rustam Minnekayev confirmam a intenção da Rússia de invadir outros países e que, para Moscou, a Ucrânia seria "apenas o início".
"Eles querem capturar outros países", disse Zelenski. "Todas as nações que, assim como nós, acreditam na vitória da vida sobre a morte, devem lutar conosco. Devemos ser ajudados, porque somos somente os primeiros da fila. Quem será o próximo?".
O presidente ainda disse que os armamentos prometidos pelo Ocidente começaram finalmente a chegar ao país, e que vão ajudar a salvar milhares de vidas na Ucrânia.
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