Publicado 25/04/2022 16:20
Moscou, Rússia - Os Serviços de Inteligência russos (FSB) afirmaram, nesta segunda-feira (25), que prenderam seis "membros de um grupo neonazista" que pretendiam assassinar, por ordem de Kiev, o jornalista Vladimir Solovyov, muito próximo à propaganda do Kremlin.
"O Comitê de Investigação da Rússia prendeu membros do grupo National Socialism/White Power, cidadãos russos, que preparavam o assassinato do político e jornalista estrela Vladimir Solovyov", explicou o FSB em declarações coletadas pelas agências de notícias russa.
O FSB disse que este projeto de "assassinato" pelas mãos de seis cidadãos russos foi ordenado pelo Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU).
Segundo o FSB, "os membros deste grupo confessaram ter preparado o assassinato de Solovyov e que fugiriam para o exterior depois disso".
Esta mesma fonte afirmou que diversas armas foram confiscadas, um explosivo artesanal e passaportes ucranianos em nome dos suspeitos detidos.
Não foi possível verificar esta informação de forma independente.
"O que há de surpreendente em tudo isso? Estou à vista de todos", disse Solovyov à agência de notícias RIA Novosti sobre o suposto plano contra ele.
"Sou judeu e antifascista, então é óbvio que sou um alvo para os simpatizantes do (nacionalista ucraniano Stepan) Bandera, canalhas nazistas", acrescentou.
Um pouco antes, o presidente Vladimir Putin mencionou um projeto "de atentado contra um jornalista estrela", o que classificou como um "ato de terror".
"Conhecemos pelo nome os responsáveis pelos serviços secretos ocidentais que trabalham com o Serviço de Segurança ucraniano, especialmente a CIA", disse Putin durante uma reunião com os promotores.
Vladimir Solovyov, 58, é um dos principais laços do Kremlin com a mídia. Próximo de Putin, a quem entrevistou em várias ocasiões, ele defende firmemente a ofensiva militar russa na Ucrânia.
Este apresentador de televisão, conhecido por comandar programas de reuniões políticas desde o fim dos anos 1990, está entre as diversas personalidades sancionadas pelas potências ocidentais desde o início da invasão na Ucrânia.
No início de março, três de seus imóveis no exclusivo Lago de Como (norte da Itália) foram apreendidos por 8 milhões de euros (cerca de 8,6 milhões de dólares). Além disso, foi proibido de entrar em vários países.
Esta mesma fonte afirmou que diversas armas foram confiscadas, um explosivo artesanal e passaportes ucranianos em nome dos suspeitos detidos.
Não foi possível verificar esta informação de forma independente.
"O que há de surpreendente em tudo isso? Estou à vista de todos", disse Solovyov à agência de notícias RIA Novosti sobre o suposto plano contra ele.
"Sou judeu e antifascista, então é óbvio que sou um alvo para os simpatizantes do (nacionalista ucraniano Stepan) Bandera, canalhas nazistas", acrescentou.
Um pouco antes, o presidente Vladimir Putin mencionou um projeto "de atentado contra um jornalista estrela", o que classificou como um "ato de terror".
"Conhecemos pelo nome os responsáveis pelos serviços secretos ocidentais que trabalham com o Serviço de Segurança ucraniano, especialmente a CIA", disse Putin durante uma reunião com os promotores.
Vladimir Solovyov, 58, é um dos principais laços do Kremlin com a mídia. Próximo de Putin, a quem entrevistou em várias ocasiões, ele defende firmemente a ofensiva militar russa na Ucrânia.
Este apresentador de televisão, conhecido por comandar programas de reuniões políticas desde o fim dos anos 1990, está entre as diversas personalidades sancionadas pelas potências ocidentais desde o início da invasão na Ucrânia.
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